Curtas da Estante é uma rubrica de divulgação do Deus Me Livro.
Sobre o livro
Humano, demasiado humano para que a Inteligência Artificial (IA) alguma vez o possa replicar.
O que representa a IA para a nossa identidade? O nosso fascínio por ela decorre da singularidade que atribuímos à inteligência humana. Acreditamos que é a inteligência que nos diferencia. O receio da IA não diz respeito apenas à forma como ela invade as nossas vidas digitais, mas também à ameaça implícita de uma inteligência que nos desloque da posição de centro do mundo.
O livro visionário de Neil D. Lawrence mostra como estes medos devem ser relativizados. O atomismo proposto por Demócrito sugeria que era impossível continuar a dividir a matéria em partes cada vez mais pequenas. Revelando o que na inteligência humana pode ser substituído por máquinas, a IA parece estar a conquistar o último reduto, o núcleo derradeiro do que nos torna humanos.
Mas a ímpar inteligência humana evoluiu ao longo de centenas de milhares de anos. Ao comparar as nossas capacidades com as das máquinas, “Humano, Demasiado Humano” aprofunda as origens técnicas, a capacidade e as limitações dos sistemas de IA, e propõe o modo como devem ser geridos.
A compreensão da mensagem do livro permitirá ao leitor escolher o seu futuro, preferencialmente aquele em que a IA é uma ferramenta ao seu dispor e não um instrumento que o domina, promovendo assim o funcionamento de sociedades abertas, justas e democráticas.

Sobre o autor
Neil D. Lawrence é professor DeepMind na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, onde lidera a área de IA, e investigador sénior de IA no Alan Turing Institute. Foi director de Machine Learning na Amazon, implementando soluções para a Alexa, Prime Air e a logística da empresa.
Co-apresentador do podcast Talking Machines, escreveu uma série para o The Guardian e assina regularmente artigos de opinião em diversos meios de comunicação social. Conhecido pelo trabalho político e social desenvolvido no âmbito do Conselho para a Inteligência Artificial britânico, para o CDEI (Centre for Data Ethics and Innovation) e para a GPAI (Global Partnership on IA) da OCDE, a sua investigação centra-se no aperfeiçoamento da gestão de dados e das descobertas científicas, bem como na forma como os humanos podem retomar o controlo dos grandes Sistemas de IA.
Editora: Gradiva
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