O fim da primavera não tinha o mesmo sabor sem a realização da Feira do Livro de Lisboa. A 85ª edição regressa, como é habitual, ao Parque Eduardo VII, em Lisboa, no próximo dia 28 de maio e permanece até 14 de junho. São várias as novidades anunciadas pela organização e noticiadas pelo Público e Observador: há um auditório “com uma cozinha equipada” para apresentações de livro de culinária, um acampamento com histórias para crianças e conferências sobre a indústria livreira com convidados estrangeiros.
De acordo com informações disponibilizadas pela organização, esta nova edição com 271 pavilhões – mais 21 em comparação com o ano passado – e estão 123 participantes inscritos. Os amantes de literatura podem contar com diversas surpresas para esta edição, preparadas para atrair mais pessoas e, desta forma, superar os 500 mil visitantes registados o ano passado. De acordo com Bruno Pacheco, secretário-geral da Associação Portuguesa de Editores e Editores (APEL), vão haver “mais de mil iniciativas durante os 18 dias da feira, aproximadamente mais de 100 do que no anterior” – declarações ao Público.
Uma das novidades salientadas por diversos meios de comunicação é o auditório show cooking, localizado à entrada da Feira. Segundo o Observador, o espaço está equipado com um palco e uma cozinha para serem feitas apresentações de livros de culinária e gastronomia. O objectivo é destacar uma área que suscita “cada vez mais interesse por parte do público”, de acordo com um comunicado da organização da Feira do Livro.
Os mais jovens também são convidados a participar com a Noites Happy Readers: Acampar com Histórias. Mais de cem crianças, previamente inscritas, vão ter uma visita guiada pela feira, jantar e acampamento, durante a noite, na Estufa-Fria de Lisboa. Pode ler-se no Público que são seis noites com “livros, histórias e letras” para os mais novos.
Dentro das novidades está previsto um ciclo de três conferências com dois convidados internacionais: Pierre Dutlleul, presidente da Federation of European Publishers, e Kyra Dreher, co-presidente da European and International Booksellers Federation. O Observador salienta ainda a realização do encontro literário Nós e os Livros e um ciclo de debates organizado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Ainda não é conhecido o programa oficial da feira. Algumas editoras e escritores anunciaram nas páginas oficiais do Facebook, como é exemplo Filipa Fonseca Silva ou Inês Pedrosa, a presença no evento literário português, cada vez mais apetecível.
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