Quando abrimos as primeiras páginas de “Tudo Tão Grande, Canção cada vez maior” (Planeta Tangerina, 2021), somos envolvidos numa explosão de cores. Cores quentes fortes, vivas. As cores do nascer do sol, das montanhas grandiosas, do final da tarde, dos dias longos, do fruto maduro ou do verão comprido. As cores do ar tão livre. As cores do dia que vai e da noite que vem. Dias grandes. Tão grandes que rebenta a escala. Dias grandes onde tudo estica. Tudo cresce. As cores do crescimento.
Numa paleta de cores harmoniosas, marcando o ritmo da dança, a descoberta que “tudo canta, tudo voa, tudo cresce” alimenta o mistério do crescimento.
“Tudo Tão Grande, Canção Cada Vez Maior” é um livro para crescer, para cantar, correr e dançar, mas também para perguntar. Em todas as páginas há muitas perguntas. Porque cresço? Porque uns crescem mais do que outros? Será mesmo necessário crescer? Porque ficamos cada vez maiores? De onde virá a vontade de crescer? De onde virá a vontade de crescer?
Isabel Minhós Martins oferece ao leitor um texto curto e ritmado, como se de uma canção se tratasse. As ilustrações de Bernardo P. Carvalho, de página dupla e linhas ondulantes, inspiram-nos a desfrutar os dias das férias grandes… tão grandes.
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