Continua da boa saúde a série assinada por Tatsuya Endo, que nos conta a história da mais disfuncional e misteriosa família do planeta mangá, criada de forma instantânea para manter as aparências em nome dos jogos de espionagem. “Spy Family 11” (Devir, 2024) traz-nos uma Anya nos píncaros da intensidade, tentando competir com Yor – a mãe adoptiva – na aproximação à família Desmond – Donovan Desmond é, recorde-se, o Secretário-Geral do Partido de União Nacional, um político perigoso que ameaça a paz entre Este e Oeste.
Loid Forger, mestre das mil faces que responde pelo nome de código Crepúsculo, está em grande na sua fachada de psiquiatra, o que o torna impopular junto de Gerald Gorey, o chefe do departamento médico responsável por delegar as consultas VIP – algo a que Loid quer deitar a mão nos tempos próximos, chegando mais perto do seu alvo prioritário.
Iremos conhecer a história do Circo-Vermelho que, antes de se ter tornado um grupo de extrema-esquerda liderado por Billy Squire, era um movimento estudantil que lutava pela liberdade e igualdade. Não podia faltar uma aparição relâmpago de Yuri Briar, o irmão mais novo de Yor, que tenta vencer – sem grande sucesso – Loid em todas as frentes, seja a lavar roupa ou conseguir trazer o mais barato cabaz de produtos para casa. Há ainda um sequestro de autocarro, com a pequena Anya a dar cartas como negociadora, num volume que nos mostra que a telepatia é como um casamento: para o bem e para o mal.
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