Gonçalo M. Tavares, Eduardo Catroga, Augusto Cury, Judite Sousa, Margaret Atwood, Eric Frattini, Stephen King, Osho, Jayne Hardy, Jo Pratt, Cornelia Topf, Jennifer Egan, Maria Filomena Mónica, Jorge Luís Borges, José Eduardo Agualusa, Roberto Bolaño, Vasco Graça Moura, Paulo Pereira, Onésimo Teotónio Almeida, Frederico Lourenço, Pedro Andersson, Pedro Strecht, Papa Francisco, Niall Ferguson, Ronen Bergman Bruno Maçães, António Ventura, Nassim Nicholas Taleb, Anabela Mota Ribeiro e muitos outros no catálogo do Grupo BertrandCírculo até ao final do ano, num total de mais de 80 lançamentos previstos. À boleia do press release, deixamos as novidades que até ao final do ano vão chegar às livrfarias com os selos de Bertrand, Quetzal, Temas e Debates, Círculo de Leitores, Contraponto, Pergaminho, ArtePlural, GestãoPlus e 11×17. O Grupo inclui ainda na agenda a vinda de autores estrangeiros a Portugal, nomeadamente Eric Frattini, Melanie Joy e Alex Soojung-Kim Pang.
Bertrand Editora
A Bertrand Editora destaca, na ficção, o novo livro da coleção Mitologias, de Gonçalo M. Tavares: “Cinco Meninos, Cinco Ratos”. No meio da floresta, cinco meninos perdidos. Ou quatro. Porque a mais pequena das irmãs se perdeu dos que já estavam perdidos. Os meninos encontram um homem de mau-olhado, mas ele é bom. Também se cruzam com a Velocidade, que é um elemento perigoso que faz dos homens, loucos. Há um Comboio que não gosta de humanos e um homem que não consegue deixar de ter a boca aberta diante do mundo. Há uma igreja minúscula onde cabe um corpo com dificuldade, mas esse corpo tem espaço para rezar. E há quem saia curado de espaços muito pequenos.
Estamos numa narrativa mitológica e as máquinas e os animais há muito deixaram de ser apenas ajudantes ou amigos. Há máquinas bem famintas. “Chamavam-lhe Grace”, de Margaret Atwood, é um dos livros mais esperados pelos leitores em Portugal. Esta extraordinária história de sexo, crime e mistério gira em torno do percurso de vida de uma das mulheres mais célebres e enigmáticas do seu tempo, Grace Marks, condenada pelo seu envolvimento no brutal homicídio do patrão e da sua governanta.
“Uma Educação”, de Tara Westover, é um livro de memórias que conta a vida da autora. Com o engenho dos grandes escritores, Tara Westover dá forma, a partir da sua experiência singular, a uma narrativa que vai ao cerne do que é a educação e do que ela nos pode oferecer: a perspectiva de ver a vida com outros olhos e a vontade de mudar.
“A Coisa”, de Stephen King, chega finalmente a Portugal. Dividida em dois livros, “A Coisa” acompanha a história de um grupo de crianças que sabe que há algo de tremendamente errado na cidade onde vivem, pois é nos esgotos que a Coisa se esconde e, por vezes, sobe ao solo, tomando a forma do maior medo que se encerra dentro de cada um de nós.
“Cara ou Coroa”, o novo livro de Jeffrey Archer, conta a história de Alexander Karpenko, que não é uma criança comum e, desde cedo, é evidente que está destinado a liderar os seus compatriotas. Mas, quando o seu pai é assassinado pelo KGB por desafiar o Estado, ele e a mãe terão de fugir da Rússia se quiserem sobreviver. Igualmente emocionante é “Uso da Força”, de Brad Thor. Uma tempestade assola o mar mediterrâneo e um aterrador pedido de socorro é feito à Guarda Costeira italiana. Dias depois, um corpo dá à costa. Numa corrida contra o tempo, a CIA usa uma fonte inesperada para obter respostas: Scot Harvath, agente de contra-terrorismo. James Rollins continua a empolgar os seus leitores e “Herança de Judas” promete uma leitura igualmente excitante: nas profundezas do oceano Índico surge uma praga que devasta a humanidade – uma doença desconhecida, imparável… e mortal. A Doutora Lisa Cummings e Monk Kokkalis ̶ agentes da SIGMA Force – procuram respostas para este estranho sofrimento. Ainda dentro do thriller, “A Fraude”, de John Grisham, acompanha Mark, Todd e Zola, amigos que foram para a Faculdade de Direito para mudar o mundo, para o transformar num lugar melhor. Mas agora, já no terceiro ano, percebem que foram enganados. E, quando descobrem que a escola faz parte de uma rede obscura, percebem que foram apanhados numa burla. Também para amantes de policiais, “A Bela Adormecida Assassina”, de Mary Higgins Clark e Alafair Burke, será companhia ideal: Casey foi acusada de assassinar o noivo, um famoso filantropo, há quinze anos, mas sempre afirmou a sua inocência. Cumpriu a pena, mas continua «sob suspeita».
Chega a Portugal “Amigos para Sempre”, de Danielle Steel, um livro que fala sobre laços emocionais. A ligação entre cinco amigos que perdura no tempo – enfrentando aventura e riso, mas também desafios e derrotas. “Olha Por Mim”, de Daniela Sacerdoti, será responsável por comover os seus leitores com uma história de recuperação: a vida de Eilidh Lawson está num momento de crise. Em busca de alívio, Eilidh procura consolo no único lugar onde já se sentiu em casa ̶ uma pequena aldeia nas Terras Altas escocesas. Romance fascinante, pungente e estimulante é também “Dezanove Minutos”, de Jodi Picoult: em Sterling, New Hampshire, Peter Houghton, um estudante do liceu com dezassete anos, suportou durante anos abusos verbais e físicos por parte dos colegas. Entretanto, um incidente marcante de bullying leva Peter a cometer um ato de extrema violência que vai mudar para sempre a vida dos residentes de Sterling.
Escrito por uma das melhores escritoras da sua geração que se destaca pelo persistente envolvimento sócio-político e pela constante procura das formas mais originais de o expressar, Belén Gopegui, “Fica Comigo Este Dia e Esta Noite” conta a história de Mateo e Olga, que têm duas vidas que não estavam delineadas uma para a outra e têm conceções do mundo que também não coincidem. “A Nossa Vida em Sete Dias”, o romance de estreia de Francesca Hornak, torna-se o ideal para momentos de reflexão: é Natal e, pela primeira vez em muitos anos, a família Birch vai estar debaixo do mesmo teto e até a filha mais velha de Emma e de Andrew, que geralmente anda por fora a salvar o mundo, se irá juntar a eles em Weyfield Hall, a antiga propriedade rural da família. “Meu” é o primeiro livro de Susi Fox e promete uma leitura alucinante: uma mãe diz que o recém-nascido que lhe trazem não é seu. Depressão pós-parto? Ou um dos piores pesadelos de uma mãe?
Relativamente a livros de não-ficção, a Bertrand Editora inicia a rentrée com “A Ansiedade nos Nossos Dias”, do médico psiquiatra, psicoterapeuta e professor auxiliar Diogo Telles Correia, no qual são desmistificadas e explicadas as várias manifestações de ansiedade e são discutidos os tratamentos e abordagens terapêuticas mais eficazes. “O Fim da Racionalidade Americana”, de Allen Frances, nome de referência mundial no diagnóstico e na compreensão da psicopatologia (foi ele que escreveu os critérios de diagnóstico da perturbação narcísica da personalidade), convida os EUA a deitarem-se no seu divã e analisa a nação na sua relação com a evolução política da última década e, em especial, com a ascensão de Donald Trump.
Judite Sousa e Maria do Céu Santo lançam “Não Me Olhes Com Esse Tom de Voz”, um livro que explora as questões cruciais dos relacionamentos: o amor, a sexualidade, como manter a chama viva, a ameaça da rotina e da acomodação, a dor de uma separação, o prazer… Um guia essencial para o amor, as relações e a felicidade.
Para uma reflexão revista e aprofundada dos fatores que estiveram por detrás do sucesso da Primeira República e dos que contribuíram para a sua derrota em 1926, a Bertrand Editora disponibiliza “A Primeira República”, de Fernando Rosas. Eduardo Catroga lança o seu novo livro, “Gestão, Política e Economia – Vivências e Reflexões”, que pode ser lido como um master class. O autor trata de temas da gestão, da política e da economia, a pretexto do seu percurso de vida e das suas vivências e reflexões sobre os principais projectos empresariais e missões cívicas a que esteve ligado nos últimos 50 anos, tendo como pano de fundo a evolução política, económica e social do país, no contexto europeu e mundial.
Enriquecendo o catálogo, inserido na redição das obras completas de Aquilino Ribeiro, com prefácio de Serafina Martins, Professora da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, será publicado mais um livro do autor numa edição revista: “O Homem Que Matou o Diabo”.
Para uma leitura divertida e descontraída, a Bertrand Editora publica mais um livro de Filipa Fonseca Silva, “Odeio o Meu Chefe”, que se foca nos (maus) exemplos de chefia, com ilustrações originais e divertidas que não deixarão ninguém indiferente.
“Arnhem: A Batalha pelas Pontes”, de Antony Beevor, leva o leitor numa viagem ao passado, a uma das operações desastrosas dos Aliados na Segunda Guerra Mundial. Também sobre a Segunda Guerra Mundial, Eric Frattini lança “A Fuga dos Nazis”, um livro que expõe as rotas de fuga dos líderes nazis para a América do Sul, passando pelo Vaticano. Para a promoção do seu livro, Eric Frattini estará em Lisboa entre 7 e 9 de novembro, com apresentação ao público no dia 8 desse mês. Melanie Joy, palestrante reconhecida internacionalmente, tendo sido convidada a falar sobre carnismo nos seis continentes, lança o seu novo livro “Porque Gostamos de Cães, Comemos Porcos e Vestimos Vacas”, baseado em 20 anos de investigação sobre a psicologia dos nossos hábitos alimentares. A autora estará em Portugal no evento VeggieWorld, que decorrerá em Lisboa nos dias 17 e 18 de Novembro.
Para os mais novos, a Bertrand Editora lança a coleção “As Crianças e o Mundo”, que ajudará as crianças a entenderem as crises e os temas que dominam as notícias e a actualidade. Por vezes, as crianças ouvem, nas notícias, palavras que não entendem e que as deixam preocupadas. Com ilustrações lindíssimas e uma linguagem acessível, estes livros procuram responder às suas perguntas e oferecer soluções encorajadoras. “Mortina”, de Barbara Cantini, é uma menina, mas não é uma menina como as outras: é uma menina morta-viva. Vive no Casarão Decadente, com a tia Falecida, e o seu único amigo é um galgo albino, chamado Tristonho, que anda sempre com ela. A Mortina gostava de ter amigos da sua idade para brincar, mas está proibida de se mostrar às pessoas, não vão elas apanhar um susto de morte. “Ronc Ronc” é a novidade da Porquinha Peppa, um livro com som que desafia os mais novos a descobrir todas as coisas de que a Peppa gosta e que a põem a fazer ronc!
Pergaminho
A Pergaminho disponibiliza o “O Homem mais Feliz da História”, de Augusto Cury, o autor mais lido do Brasil dos últimos anos e um verdadeiro fenómeno editorial, com mais de 9 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. O seu mais recente livro é um romance protagonizado pelo psiquiatra Marco Polo, um pensador ateu e mundialmente reconhecido que ousa estudar a complexa mente de Jesus sob o ângulo da ciência.
Especialista em aromaterapia e outras terapias naturais, Gill Farrer-Halls lança “Óleos Essenciais”, uma das mais antigas e conceituadas formas de terapia holística; a cura que operam é muito subtil mas profundamente eficaz. Para quem prefere o poder dos cristais, Hazel Raven propõe “Cristais Sagrados”, no qual ensina a fazer uso desta energia transformadora para uma vida mais harmoniosa e saudável.
Na área do desenvolvimento pessoal e da autodescoberta, Pedro Vieira partilha técnicas e exercícios que ajudarão o leitor a melhorar o seu dia-a-dia, com o seu livro “O Mágico Que Não Acreditava em Magia”; e Jayne Hardy analisa o stresse e os problemas de sono, como os de nutrição, para destacar a importância de tomar conta de nós próprios, no livro “Se Eu não Cuidar de Mim, Quem Cuidará”. Osho, considerado o autor indiano de maior sucesso, escreve sobre a Declaração Universal dos Direitos do Homem da ONU, que foi foi redigida em parte como reação aos horrores da Segunda Guerra Mundial, no livro “Os Novos Direitos Humanos”. Porque a viagem de vida de cada um de nós é única e irrepetível, embora haja caminhos que são comuns, Jorge Bucay lança “O Caminho da Felicidade”, desafiando o leitor a conceber uma maneira própria de viver e a centrar-se no que lhe faz falta para encontrar a tão desejada felicidade. E, porque a ubiquidade das redes sociais está a gerar um novo fenómeno em termos de autoimagem e de auto-estima, “Mais Amigos, Menos Likes”, de Ferran Ramon-Cortés, faz a análise a este fenómeno num registo acessível e cativante. “Terapia da Luz”, de Karl Ryberg, expõe a arte de usar a luz natural para a saúde e a felicidade. De Christiane Northrup, autora de bestsellers internacionais e uma das autoras de espiritualidade de maior destaque nos EUA, “Vampiros Emocionais” é um livro incontornável sobre um tema profundamente actual: todos conhecemos pessoas assim: pessoas que parecem «sugar-nos» a energia, pessoas que, assim que entram numa sala, parecem enchê-la com uma nuvem negra, pessoas que exigem tudo e não dão nada… a não ser mais exigências. Dr. Joseph Murphy, um dos autores e oradores de maior sucesso no campo do desenvolvimento pessoal, encara a vida como uma aventura de descoberta e autorrealização. Em “O Poder do Subconsciente”, um livro pioneiro, o autor combina preceitos da sabedoria espiritual tradicional com fundamentos de análise científica para explicar a influência que a mente subconsciente exerce nas nossas vidas.
Arteplural
A Arteplural destaca a agenda de 2019 de Paulo Coelho, intitulada “Caminhos”, no qual se encontram algumas das melhores frases de Paulo Coelho. Um belíssimo livro ilustrado, com agendamento semanal e separadores com ilustrações cheias de cor e vida.
Com receitas deliciosas para vegetarianos e omnívoros flexíveis, “Vegetariano em part-time”, de Jo Pratt, é o livro ideal para vegetarianos full-time ou para quem esteja apenas a tentar reduzir o consumo de carne e peixe, que demonstra como uma alimentação mais compassiva, ecológica e económica pode ser também… muito mais saborosa.
GestãoPlus
A GestãoPlus disponibiliza o livro “Liderança para Mulheres”, no qual a consultora, coach e autora de bestsellers Cornelia Topf apresenta uma estratégia simples, acessível e muito reveladora para cada mulher descobrir e viver em pleno o seu potencial como líder.
Círculo de Leitores
O Círculo de Leitores lança a coleção “Arte e Ciência”, de Paulo Pereira, composta por quatro volumes: “A Criação Divina. O Homem”, “Os 4 Elementos. O Corpo”, “Equações da Arte” e “A Descrição do Cosmo”. “Arte e Ciência” constitui um convite de Paulo Pereira para descobrir, em obras de arte ligadas ao contexto português (da Idade Média ao século XVIII), momentos de interacção entre a arte e a ciência. Nos quatro volumes encontraremos múltiplos casos de convergência entre ambos os domínios, como, por exemplo, situações em que a ciência contribuiu para o aperfeiçoamento da arte, ou exemplos da utilização da arte para transmitir conteúdos científicos.
Temas e Debates
A Temas e Debates lança “Terra, Casa, Trabalho”, do Papa Francisco, um livro que reúne os três discursos do Papa Francisco livro dirigidos aos excluídos da Terra do novo milénio. Proferidos em Roma e na América do Sul entre 2014 e 2016 para uma plateia de representantes de movimentos sociais de todo o mundo, assinalam o lançamento de um projecto ambicioso do Vaticano que pretende reunir as mais variadas experiências internacionais de luta centrada no programa dos três «T» (em espanhol, «tierra, techo, trabajo», «terra, casa, trabalho»).
Em “A Praça e a Torre”, Niall Fergusson coloca a questão: e se tudo o que julgávamos saber sobre a história estivesse errado? Niall Ferguson, autor de “Colosso”, “A Lógica do Dinheiro” e “Kissinger (1923-1968): O Idealista”, propõe-nos uma nova forma de olhar o mundo: reformulando cada um dos períodos transformadores da história mundial, incluindo aquele em que vivemos, evidencia a existência de um confronto intemporal entre as hierarquias do poder e as redes sociais.
“Ergue-te e Mata Primeiro”, de Ronen Bergman, é a primeira e definitiva história das campanhas de assassínios selectivos de Israel, operadas pelas agências Mossad, Shin Bet e FDI, aclamada pelo The New York Times como «uma obra excecional, um livro humano sobre um tema incendiário».
Em “O Mundo da Escrita – O Poder das Histórias que Formaram os Povos e as Civilizações”, Martin Puchner conduz-nos numa viagem maravilhosa através dos tempos e à volta do globo, para nos revelar como a invenção da escrita, as histórias e a literatura moldaram o mundo actual. Analisando dezasseis textos fundamentais, seleccionados a partir de um universo de mais de 4000 anos de literatura, da Ilíada a Harry Potter, demonstra-nos como a escrita conduziu à ascensão e queda de impérios e nações, ao surgimento de ideias filosóficas e políticas, e ao nascimento de crenças religiosas.
Neste novo livro ousadamente original e oportuno, “O Despertar da Eurásia”, Bruno Maçães defende que a mais significativa tendência geopolítica de hoje é a crescente integração da Europa e da Ásia. O autor estará em Lisboa entre 21 e 25 de outubro para a promoção do seu livro.
“Comportamento”, de Robert Sapolsky, procura responder à questão: Porque fazemos as coisas que fazemos? Produto de mais de uma década de trabalho, este livro transformador é a tentativa de Robert Sapolsky responder a esta pergunta de uma maneira completa, uma proeza para a qual talvez apenas ele, com o seu olhar multidisciplinar, esteja habilitado, Sapolsky adota uma postura de contador de histórias que é cativante, mas também possui uma poderosa lógica intrínseca.
Teresa Pina lança o livro “Direitos Humanos: o que está por fazer no século XXI”, com prefácio de Luaty Beirão, ex-prisioneiro político da Amnistia Internacional, e introdução de Victor Nogueira, ex-presidente da Amnistia Internacional, no qual propõe uma reflexão séria e actual sobre os direitos humanos no século XXI.
Com organização de António Ventura, “A Grande Guerra Por Quem a Viveu” compila 35 testemunhos portugueses. Neste ano e no fim do centenário da Grande Guerra, o historiador António Ventura apresenta-nos testemunhos de figuras relevantes da política, da literatura, da sociedade portuguesa do tempo, que participaram neste terrível conflito e em alguns dos casos conheceram na frente de batalha o horror da guerra.
O nosso comportamento é diferente quando temos a nossa pele em jogo – partilhar o risco, partilhar o resultado. Nassim Nicholas Taleb é um moderno iconoclasta, polémico e provocador, um matemático na sua formação, dedicado agora a uma escrita avassaladora sobre os fundamentos das decisões individuais e colectivas (assimetrias escondidas na vida quotidiana). “Arriscar a Pele – Assimetrias Ocultas da Vida Quotidiana” completa o seu projecto que designou por I NCERTO (sobre a incerteza).
“Por Saramago”, de Anabela Mota Ribeiro, é um Livro Homenagem no vigésimo aniversário do Nobel da Literatura. Entrevistas a José Saramago e a Pilar del Río, textos da autora e posfácio de Fernando Goméz Aguilera. Fotografia de Estelle Valente.
José Viale Moutinho publica “Literatura Tradicional Portuguesa: Uma Antologia”: A globalização não afasta os sinais identitários considerados Literatura Tradicional (ou Popular, outra designação também corrente) de uma nação tão antiga como a nossa, sequer de qualquer região específica do país português (todas razoavelmente documentadas). Ao longo dos séculos, tais materiais têm sido produzidos, revistos e aumentados, conquanto este ou aquele esquecimento pela falta de resistência aos novos saberes do tempo provoque perplexidades aos mais desprevenidos.
Destaca-se, ainda, a presença de Alex Soojung-Kim Pang, autor do livro “Descansar”, em Portugal, entre 28 e 29 de setembro. A vinda do autor enquadra-se na programação do FOLIO – Festival Literário Internacional de Óbidos.
Quetzal
“A Praia de Manhattan”, de Jennifer Egan, é o primeiro livro a ser publicado pela Quetzal na rentrée. Trata-se de uma narrativa extremamente cinematográfica que evoca o universo de “Há Lodo no Cais” – transcendendo-o em fôlego e âmbito.
Maria Filomena Mónica publica dois títulos até ao final do ano: “O Filho da Rainha Gorda”, uma enternecedora história de Natal que tem como personagens centrais D. Maria II, D. Fernando II e seu filho D. Pedro V, e com gravuras da autoria do próprio rei D. Fernando II; e “Vida Moderna”, resultado de trabalho de uma década sobre as mudanças que se verificavam em Portugal – e deixou perguntas sobre elas. Sobre a vida moderna dos portugueses e do Estado, da política e da sexualidade, da burocracia e da universidade, das escolas públicas e das televisões privadas, da polícia e dos partidos, das cirurgias estéticas e televisão por cabo, dos heterónimos de Marcelo Rebelo de Sousa à força da inveja no nosso país.
De Jorge Luís Borges chegará “Atlas”, que promete momentos de profunda tranquilidade: «Não há um só homem que não seja um descobridor. Começa por descobrir o amargo, o salgado, o côncavo, o liso, o áspero, as sete cores do arco-íris e as vinte e tal letras do alfabeto; passa pelos rostos, os mapas, os animais e os astros; conclui pela dúvida ou pela fé e pela certeza quase total da sua própria ignorância.»
José Eduardo Agualusa, romancista, contista, cronista e autor de literatura infantil, publica mais dois livros com a Quetzal: “A Educação Sentimental dos Pássaros” reúne onze contos, onze histórias, onze cenários – e onze possibilidades. Em comum têm uma mesma preocupação sobre a origem e a natureza do Mal; e “Teoria Geral do Esquecimento”, romance que acompanha a sobrevivência, durante quase 30 anos, de Ludovica, uma náufraga numa ilha deserta.
Chega a Portugal um inédito de Roberto Bolaño que apaixonará os leitores do autor chileno. “Sepulcros de Cowboys” é uma recolha de inéditos do autor (depois de “O Espírito da Ficção Científica”), que reúne três narrativas exemplares: «Pátria», «Sepulcros de cowboys» e «Comédia do horror de França».
Na obra de Vasco Graça Moura, que escreveu vários ensaios sobre a origem deste género musical, há muitas incursões no fado e, inclusive, um livro que lhe é inteiramente dedicado. “A puxar ao sentimento” inclui um bom número de fados inéditos de Vasco Graça Moura, marcados pelo seu génio melancólico e pleno de ironia – são poemas maravilhosos que, só por si, constituem uma homenagem ao fado e uma contribuição literária para abrir (ainda mais) as suas portas.
Em “O Século dos Prodígios”, Onésimo Teotónio Almeida presta especial atenção aos séculos XV e XVI, afastando-se de qualquer perspectiva nacionalista, na qual alguns historiadores portugueses incorrem, ora pecando por excesso, ao exagerarem as nossas pretensões em matéria de ciência, ora por defeito – ao ignorarem o papel que de facto tivemos. Ao mesmo tempo, tenta corrigir a historiografia anglo-americana que não prestou a devida atenção ao ocorrido em Portugal nesse período.
Erling Kagge, um dos grandes aventureiros e exploradores do nosso tempo, lança “A Arte de Caminhar, Um Passo de Cada Vez”. Num mundo marcado pela passividade e pelo sedentarismo, este livro – misto de narrativa pessoal e reflexão filosófica – explora o conceito de caminhada, relacionando-a com a busca do silêncio, o conhecimento interior e a experiência do tempo.
“O Solilóquio do Rei Leopoldo”, de Mark Twain, é um livro de sátira política, um longo monólogo do rei Leopoldo II, da Bélgica, que discursa defendendo-se das acusações de atrocidades que teriam sido cometidas entre 1885 e 1908 no chamado Estado Livre do Congo. O texto de Mark Twain não é apenas um panfleto político: é uma denúncia vigorosa, sarcástica, burlesca e satírica do colonialismo e do racismo.
O quarto volume da tradução da Bíblia grega, de Frederico Lourenço, é provavelmente aquele que encerra mais riqueza poética e valor literário, e o que mais se distinguirá das traduções confessionais.
De Reza Aslan, “Deus. Uma Biografia”, assenta na ideia de que um Deus humano é um Deus mais próximo. Depois do controverso best-seller sobre Jesus de Nazaré, o Zelota, num registo que combina História da Religião, as suas pouco consensuais convicções e a história da evolução da sua própria fé, Reza Aslan regressa com uma história humana de Deus. A imagem que, em crianças, associamos a Deus, pelo menos no seio das comunidades cristãs, é a de uma entidade semelhante em tudo ao Homem. Feuerbach diz que só um ser que compreende em si todo o humano pode satisfazer integralmente um ser humano. Terá sido esta dimensão de Deus que atraiu Aslan, ainda muito jovem, para o Cristianismo.
Chega também a Portugal um novo livro de V.S. Naipaul, “A Meio da Vida”, no qual o leitor é apresentado à irresistível figura de Willie Chandran. Oriundo da infeliz união entre um pai brâmane (sempre em conflito com a vida) e uma mãe de casta inferior, Willie está desejoso de encontrar um caminho que o conduza à vida, afastando-o desta em que nasceu.
Contraponto
A Contraponto Editores destaca três dos vários livros previstos até ao final do ano: “Contas-Poupança ̶ Poupe Ainda Mais, Invista Melhor”, de Pedro Andersson, do autor do êxito “Contas-Poupança – Viva Melhor Com o Mesmo Dinheiro”, que partilha o nome com o programa líder de audiências da SIC. Neste segundo livro, são compiladas dicas que permitem que o leitor poupe com inteligência e invista no seu futuro; “Pais Sem Pressa”, de Pedro Strecht, especialista em Psiquiatria da Infância e Adolescência (Pedropsiquiatria) desde 1995 e autor de mais de trinta livros. Neste livro, o prestigiado pedopsiquiatra Pedro Strecht defende que é urgente evitar que o tempo tecnológico nos controle a nós e aos nossos filhos e que se nos imponha de modo ditatorial. A falta de distância expulsa a proximidade. Impõe-se, por isso, a necessidade de repensarmos a vida familiar, repleta de tarefas e de horários exigentes, e de a alinharmos pela noção temporal que a natureza oferece; e “A Economia das Coisas”, de Paulo Pinto, um livro de Economia para quem não percebe nada de Economia. Aqui, são apresentadas ideias e conceitos económicos presentes no dia-a-dia e explica-os de forma simples, através de pequenas histórias e curiosidades: sabe o que é que uma vaga de frio pode fazer ao preço dos ingredientes da sua sopa? Que em Inglaterra já houve um imposto sobre as janelas como exemplo de equidade fiscal? E que esse imposto causou centenas de mortes? E ainda que, hoje, nesse mesmo país, o estado recorre à psicologia para incentivar os contribuintes a pagarem os seus impostos?
11X17
A 11X17, a chancela de livros de bolso do Grupo BertrandCírculo, prevê a publicação de “A Chave da Coragem”, de Nora Roberts; “A Morte Usa uma Máscara de Beleza”, de Mary Higgins Clark; “Quem chorará por mim?”, de Robin Sharma; “Escuta o teu corpo”, de Lise Bourbeau; “Solteira até sábado”, de Catherine Bybee; “Histórias de Sherlock Holmes”, de Arthur Conan Doyle; e “Só o tempo dirá”, de Jeffrey Archer.
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