Continuamos a mostrar alguns dos novos títulos que irão chegar às livrarias até ao final deste ano, agora com um olhar atento às chancelas da Penguin Random House Grupo Editorial.
Em Setembro há várias novidades na ficção literária estrangeira, nomeadamente “Um lugar para Mungo”, de Douglas Stuart (Alfaguara); “Caro idiota”, de Virginie Despentes; e “Shy”, de Max Porter (Elsinore). Estreia-se ainda em Portugal a italiana Fleur Jaeggy com “Felizes anos de castigo” (Alfaguara) e, na Cavalo de Ferro, chega o inédito do argentino César Aira, “A tília, (seguido de) Aniversário”.
Destaque nos Penguin Clássicos para a impressionante “Narrativa da vida” de Frederick Douglass, um escravo americano, e outros textos”. É também publicado um livro de histórias biografadas de Pedro Almodóvar, “O último sonho” (Alfaguara).
Na não ficção chega a biografia “Elon Musk”, escrita por Walter Isaacson; “Buracos Brancos”, um novo livro de Carlo Rovelli (Objectiva); um livro de receitas para quem tem restrições alimentares: “Alergias: comer sem medos” (Arena), de Sofia Carvalho; e ainda o regresso de James Baldwin, em vésperas do seu centenário, com a sua obra seminal: “Da próxima vez o fogo”.
Em Outubro chegam vários autores nacionais à Companhia das Letras: “Revolução”, a história de uma família no PREC, de Hugo Gonçalves; “O nome que a cidade esqueceu”, o regresso ao romance de João Tordo; e, na colecção de não-ficção literária, “O que é ser uma escritora negra hoje, de acordo comigo”, um ensaio de Djaimilia Pereira de Almeida.
De autores estrangeiros será publicada, na Cavalo de Ferro, a nova obra de Olga Tokarczuk, Nobel de Literatura, “Empúsio – romance de terror neuropático”; e “A Bíblia”, o primeiro romance do húngaro Peter Nádas, inédito em Portugal.
Na Objectiva teremos o livro de memórias de Eduardo Ferro Rodrigues, “Assim vejo a minha vida”; a estreia do astrofísico americano Neil deGrasse Tyson com “O mensageiro das estrelas: um olhar cósmico sobre a nossa civilização”. Será também lançada, n rena, a autobiografia de Britney Spears, intitulada “A mulher que há em mim”.
O nosso destaque maior vai para a banda desenhada, com a publicação em Outubro, na Iguana, de “Mulher Vida Liberdade”, um livro organizado pela iraniana Marjane Satrapi em homenagem a Mahsa Amini, um mulher assassinada em 2022. No mesmo mês, terá lugar um lançamento que sabe festa: a publicação da Mafalda, de Quino, com “O indispensável de Mafalda”.
Já em Novembro, serão lançados um novo volume da Septologia de Jon Fosse, “O eu é um outro” (Cavalo de Ferro); o vencedor do Pulitzer 2023, “Demon Copperhead”, de Barbara Kingsolver (Suma de Letras); e um novo título da autora mais vendida em Portugal, Colleen Hoover, com “Nunca Jamais”.
Os mais jovens podem contar com um novo livro infantil de Capicua, “Cor-de-Margarida”, e a proposta de Lúcia Vicente intitulada “No meu bairro”, o primeiro livro infantil em Portugal a usar a linguagem neutra com base no sistema ELU. Ainda na ficção nacional teremos o 20.º titulo do Clube dos Cientistas, o último volume da colecção Contos Arrepiantes da História de Portugal e novas aventuras do Bando das Cavernas. A nível de autores estrangeiros, destaque para “O livro das pessoas mazinhas”, de Toni Morrison, Nobel da Literatura, o segundo volume da série juvenil Indomáveis, de Yuval Noah Harari, e o novo Diário de um Banana, de Jeff Kinney. Do ecrã para os livros chegam, entre outros, novos livros da Bluey.
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