No coração de uma vasta e velha floresta, apareceu um pequeno ovo de dinossauro – e, desse ovo, nasceu a Rosa. Assim que saiu do ovo, Rosa observou tudo à sua volta, rapidamente descobrindo que era da altura de uma folha de feto. Foi então que pensou: “Agora sou pequena, mas imagino como serei quando for GRANDE!“. E continuou a sonhar, ao ver os enormes dinossauros com longos pescoços, o que facilitava saborear as folhas da árvore mais alta.
Rosa continuou viagem, sonhando como iria ser quando fosse grande: iria ter asas e voar no alto céu? Ter umas lindas penas coloridas? Será que algum dia iria, ser grande? A esperança começou a esfumar-se, mas observou atentamente à sua volta. Parecia que tudo era apenas uma questão de tempo. Mas será mesmo assim?
“Quando Eu For Grande” (Orfeu Negro, 2022) é um livro que nos fala de ternura e coragem, mas também de paciência e espera. Sobre ser necessário tempo para encontramos o nosso lugar no mundo.
As guardas iniciais dão algumas pistas do que irá acontecer: árvores, pegadas pequenas, médias e grandes, que se prolongam pela folha de rosto como que conduzindo o leitor ao início da narrativa. Nas guardas finais , as árvores e as pegadas dão lugar aos personagens da história, muitos e diferentes dinossauros.
Ella Bailey é ilustradora e vive em Devon, no Reino Unido. Nos seus álbuns ilustrados é evidente o seu amor pela natureza e pelos animais.
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