As expectativas estavam no ponto máximo, mas a verdade é que “Ataque a Pleasant Hill”, que ocupa o quarto número de Os Vingadores de uma ponta à outra, encerra de forma triunfal uma das mais entusiamantes histórias do universo Marvel contemporâneo.
Aos Vingadores-X, grupo formado pelo Capitão América depois da guerra entre Os Vingadores e os X-Men, juntou-se uma outra facção conhecida como Os Inumanos, mas mesmo com tamanho arsenal parece difícil restabelecer a ordem em Pleasant Hill, um lugar criado pela S.H.I.E.L.D que, através de uma lavagem cerebral, colocou os piores criminosos a viver em estado de graça. Pelo menos até o efeito das drogas passar e de uma rebelião explodir lançando o estado de sítio na até então pacata cidade.
Duas versões de Maria Hill, a directora da S.H.I.E.L.D. com ideias muito próprias sobre a reabilitação social e criminal, atraem Os Vingadores para um conflito nas imediações de Pleasant Hill, acabando também eles por se tornarem cidadãos vulgares com empregos das nove às cinco e sem qualquer sinal de poderes.
Caberá a Rogue, que nas enciclopédias de super-heróis entra na letra M como Miss Marvel, recorrer ao treino de elite que teve com o Professor Xavier para despertar do sono e acordar os seus colegas Vingadores, que iam desempenhando com empenho profissões como as de bombeiro ou mecânico. Quem não fica satisfeita com a brincadeira é Kobik, a criança com um poder sobrenatural, que lança o caos antes de desaparecer e de lançar uma corrida ao ouro entre Os Vingadores e um grupo de vilões liderado por Zemo. Um número para ler de um só fôlego.
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