Pensado para animar o dia da pequenada, “Os Super-Heróis: The Incredibles 2” (D. Quixote, 2018) é muito mais do que o livro do filme – neste caso, do segundo filme da série animada The Incredibles, apesar do número de páginas estar longe de convencer de antemão: 11, servidasnum cartão de luxo capaz de servir de tabuleiro.
O melhor de tudo está guardado na espécie de fundo falso que acompanha esta edição volumosa, que esconde um tapete gigante com cenários arrancados ao filme e 12 figuras de plástico, a que poderemos tratar carinhosamente por figuras de acção.
Mais do que contar a história, este “Super-Heróis” apresenta as personagens do filme ao estilo de frames cinéfilos, dando a conhecer: Winston Deavor, o boss da DevTech, que quer tornar os super-heróis cool outra vez, forçando-os a sair dos subterrâneos; Edna-e-Moda, pequena no tamanho mas enorme no mundo da moda dedicada a homens, mulheres e catraios com super-poderes; o Gelado, que no BI vai assinando como Lúcio Barros, o melhor amigo do Beto Pêra (ou, se preferirem, do Sr. Incrível), capaz de fazer gelo em segundos usando a humidade do ar; a Mulher-Elástica – ou Helena Pêra -, que se pode esticar, dobrar, torcer e adquirir qualquer forma, e que aqui tenta travar o Screen Slaver, um super-vilão que hipnotiza as suas vítimas usando ecrãs; Zezé, o filho mais novo de Helena e Beto, mas que demonstra já poderes como olhos laser, a capacidade para se multiplicar, o uso de teletransporte ou a habilidade de se transformar em fogo; o Beto, Sr. Incrível para amigos e vilões, que desempenha o seu papel de pai extremoso apoiando a filha Violeta na sua vida social e o Flecha nos trabalhos de casa. A coisa anima quando descobre que o bebé Zezé está minado de super-poderes; a Violeta e o Flecha, a dupla temível que junta um potente escudo a uma velocidade de ponta.
Um livro onde Os Incríveis saltam do ecrã para um tapete perto de si. Os mais pequenos vão delirar com esta edição.
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