Ano novo, livros novos. Está aí 2020 e, como manda a tradição e o espírito livreiro, novidades a chegar às estantes e prateleiras. Ficam os títulos que a Penguin Random House Grupo Editorial preparou para o primeiro trimestre deste ano, distribuídos entre as chancelas Alfaguara, Companhia das Letras, Objectiva, Suma de Letras, Arena, Nuvem de Letras e Nuvem de Tinta.
Ficção
“A Melhor Máquina Viva” | José Gardeazabal (Companhia das Letras)
“A Melhor Máquina Viva” é uma aventura pessoal pelas ruínas da utopia, da pobreza e do capitalismo, da literatura e da natureza humana. Do finalista do Prémio Oceanos 2019 com o anterior romance “Meio Homem Metade Baleia”.
“Os Informadores” | Juan Gabriel Vásquez ( Alfaguara)
Uma apaixonante história de traições privadas e publicas, de tensões familiares que abarcam toda uma sociedade. Do vencedor de Prémio IMPAC Dublin e Prémio Alfaguara.
“Alegria” | Manuel Vilas ( Alfaguara)
Do autor do aclamado “Em Tudo Havia Beleza” chega-nos um romance escrito a partir do coração da memória. «Alegria é um romance de serenidade e equilíbrio e um compromisso com esse sentimento que parece atávico e primitivo.» Manuel Vilas.
“Manual de Sobrevivência para Escritores” | João Tordo
O primeiro ensaio de João Tordo parte das suas memórias como escritor para compor um manual de sobrevivência para aspirantes a escritores e todos aqueles que querem viver da escrita, misturando humor e pragmatismo.
“O Pintor de Almas” | Ildefonso Falcones ( Suma de Letras)
O regresso de Ildefonso Falcones com uma envolvente romance. Uma poderosa história de amor, paixão pela arte, revoltas sociais e vingança passada em Barcelona no início do séc. XIX.
Não ficção
“Sobre o Politicamente Correcto” | Manuel Monteiro (Objetiva)
Manuel Monteiro, autor do aclamado Por Amor à Língua, vira a sua atenção para um tema que muita tinta tem feito correr nos media e nas redes sociais: o Politicamente Correcto e a linguagem a ele associada. O cuidado e o respeito na forma como nos dirigimos ao outro e descrevemos o que nos rodeia são considerados, pela maioria, formas básicas de educação essenciais à boa convivência. A língua evolui com os tempos e ajusta-se a novas realidades, diferentes formas de olhar o mundo, algo natural no processo de transformação civilizacional e social. Mas deverá este processo ser forçado? Serão todas as suas propostas positivas e igualmente defensáveis?
“As Feministas Também Usam Soutien” | V.A. (Arena)
26 mulheres e homens que não têm medo de se assumirem feministas (nem de dizer asneiras) escreveram e desenharam sobre o tema, alguns com histórias pessoais, outros com pequenas reflexões, outros com poemas e canções e odes. Este livro tem de tudo – como na farmácia, dirá o leitor mais entendido em chavões populares.
Tem a Sara Tavares, a Aline Frazão, a Aldina Duarte; tem o Diogo Faro, a Joana Gama, a Rita Camarneiro e a Cátia Domingues (One Woman Show); tem o Alexandre Quintanilha, a Adriana Bebiano e a Xana; tem o Pedro Vieira, a Ana Markl, a Joana Stichini Vilela, a Ângela Marques e a Susana Moreira Marques; tem a Isabel Costa, a Inês Relvas e a Sara Santos; tem a Marta Garcez, a Elisabete Jacinto, a Maria Lobo e a Mariza Seita; tem a Cláudia Lucas Chéu; tem a Claranão, a Anne Hail e a Cara Trancada.
“Porque Andamos Tão Exaustos?” | Vânia Castanheira ( Arena)
Um guia prático para vencer o Burnout, aprender a viver melhor e a ser mais feliz no trabalho, com dicas, exercícios e histórias reais.
“O Livro Que Gostarias Que Os Teus Pais Tivessem Lido” | Philippa Perry
Nesta obra absorvente, inteligente e divertida, a reconhecida psicoterapeuta britânica Philippa Perry explica o que é realmente importante e que tipo de comportamentos devemos evitar ou fomentar no relacionamento com os nossos filhos. Em vez de desenhar o plano “perfeito”, Perry oferece-nos uma visão geral de como pais e filhos podem alcançar um bom relacionamento. Cheio de conselhos sábios e saudáveis, este é o livro que todos os pais quererão ler e que todos os filhos agradecerão que os seus pais leiam também.
Infanto-Juvenil
“O Prazer” | María Hesse (Suma de Letras)
Delicado e visceral, como o prazer que exalta: assim é este livro, o mais íntimo e pessoal de María Hesse. Nele, conta-nos como foi o seu caminho para o despertar da sexualidade, um caminho tortuoso semeado de culpa, vergonha e ignorância, que ultrapassou graças a uma curiosidade insaciável e ao exemplo sábio de mulheres que souberam explorar o mistério e o poder da sensualidade, que enfrentaram os preconceitos do seu tempo, que deram um nome àquilo que não tinha nome e pavimentaram e iluminaram a rota do prazer para que outras a pudessem percorrer mais facilmente. Mulheres de carne e osso ou apenas da ficção, como Lilith, Maria Madalena, Safo, Eve Ensler, Colette, Anaïs Nin, Simone de Beauvoir, Anne Sexton, Mata Hari, Betty Dodson, Marilyn Monroe, Erika Lust e até Daenerys Targaryen. Graças a elas, Hesse desenhou um mapa do prazer feminino para que todas o possamos explorar.
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