Chegados ao volume 18 de One Punch Man, intitulado “Limitador” (Devir, 2023), mergulhamos de cabeça numa cidade assolada por assaltos, roubos, arrombamentos e uma população para lá de descontrolada. Para o partido que venera os monstros, a solução é simples: oferecer periodicamente sacrifícios, o que levará a uma redifinição dos conceitos de ética ou senso comum.
Garou, saído do esconderijo da Associação de Monstros, vai pondo água na fervura, dividido entre a necessidade de agradar à Associação – para que o reconheça como um par – e achar que estes poderiam bem mostrar um pouco mais de estilo. O bilhete que vale a entrada no clube é claro e cristalino: “Traz-nos a cabeça de um herói”.
Acusado de não ter em si qualquer monstruosidade, Garou acaba por receber a visita do Rei Estripador, qualquer coisa como uma lenda urbana, que chega na companhia do Deus-Insecto. Tudo parte de um plano desenhado pelo líder da Associação, que pretende que Garou sofra no corpo e no coração até ficar em ruínas, pronto para se tornar o segundo Lorde Orochi.
Já Saitama, agora a viver na clandestinidade, diz ser agora o Capa Careca. É neste volume que aprenderemos mais sobre o Limitador, o mecanismo que restringe o crescimento dos seres vivos e que, de alguma forma, Saitama conseguiu retirar – razão para ter ficado careca e dotado de um profundo sentimento de alienação.
Um volume essencial de One Punch Man, que ainda por cima vem acompanhado de um belo cozido – ainda que sem direito ao copo de vinho tinto.
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