Chegados ao 7º volume de One Piece – que compila os volumes 19, 20 e 21 da série original -, intitulado “Rebelião” (Devir, 2024), é caso para dizer que todos os caminhos vão dar a Albana, com movimentações a serem feitas em todas as geografias.
Perante a ameaça dos rebeldes, uma insurreição provocada pela escassez de água nas cidades vizinhas, o rei de Albana recusa-se a contra-atacar, preferindo, mesmo com o tempo a escoar-se, apanhar o responsável pela manipulação dos acontecimentos. “Um país é feito pelo seu povo” e, “mesmo que o exército real seja destruído, se conseguirmos derrotar o Crocodile, o país será reconstruído pelo povo”.
Crocodile, que preparou com muito esmero o assalto ao poder, consegue com uma cidade em chamas e um truque de ilusionismo encaixar a peça final, fazendo com que milhões se dirijam a Albana para derrubar o rei.
Enquanto Luffy e companhia tentam escapar de uma jaula que lhes retira a habilidade de usar os super-poderes, ameaçados pelo afogamento e um grupo pouco simpático de Crocodilos-Banana, Vivi tenta chegar a Albana e evitar o confronto entre o exército real e os rebeldes, que a acontecer significará a ascesão de Crocodile ao poder.
Como sempre, vão sendo adicionadas novas frutas a esta salada de mangá: a Suna-Suna, capaz de conferir as mesmas habilidades do Homem-Areia da Marvel; a Hana-Hana, que permite que partes do corpo germinem noutros lugares como flores; a Supa-Supa, capaz de transformar o corpo em lâminas afiadas; ou a Toge-Toge, que faz crescer espinhos em qualquer parte do corpo.
Um volume que nos traz novas personagens e mantém Sanji como a personagem mais estilosa de One Piece, mas que é também aquele que oferece uma sucessão de combates – um pouco como se estivéssemos a jogar Tekken em modo de sobrevivência. Que o próximo possa fazer regressar a trama delicada, o humor desbragado e os diálogos sumarentos.
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