“O Velho Mais Velho do Mundo” (Máquina de Voar, 2018), uma narrativa de trinta e duas páginas dirigida ao público infanto-juvenil (+7), reúne o escritor César Madureira e a ilustradora Catarina Correia Marques, numa composição serena entre palavras e imagens.
Através das aprendizagens, memórias e perguntas eternamente guardadas nas barbas do protagonista da história, este livro permite uma reflexão geral sobre as mudanças políticas, sociais e emocionais, transmitidas por aquele que contemplou o mar e o céu durante tantos e tantos anos.
Afinal, quem é o velho mais velho do mundo? O que podemos aprender com ele e o que pode ele aprender connosco? Se a idade representa o acumular de sabedoria, por que razão existem perguntas para as quais nem todo o tempo tem resposta? Estas são algumas das interrogações que podemos ver brotar das aprendizagens mútuas entre avô e neto, resultado do contacto entre diferentes gerações. Afinal, não serão os mais novos aqueles que têm as perguntas mais difíceis? Talvez, um dia, também eles nos saibam dar as respostas.
Um testemunho meigo, acompanhado pela ondulação do mar nas páginas e no olhar enternecido do avô mais velho do mundo.
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