Continua sobre rodas a Nova Temporada de Michel Vaillant, série onde Denis Lapière (argumento), Marc Bourgne (desenhos) e Olivier Martin (desenhos) se divertem a dar vida a um dos mais antigos pilotos em actividade.
“Cannonball” (Asa, 2022), o 11º volume, começa com um estranho assalto à garagem Vaillante. Os carros continuam por lá, mas as suspeitas de sabotagem são grandes, apesar de ninguém conseguir descobrir se algum mal terá sido feito.
Meses antes, no youtube, um tipo chamado Pog lançou um desafio “ao maior piloto automóvel do mundo”: “Eu ao volante do meu carro e ele ao volante do seu, mas em estrada aberta”. Uma travessia da América de costa a costa, de Nova Iorque a Los Angeles, num desafio a que se dá o nome de Cannonball.
De toda a equipa, Michel é o único que acha uma loucura toda esta – palavras suas (mais ou menos) – coboiada. Segundo Françoise, “entrar nas redes sociais para dar uma imagem mais fixe da Vaillante e do Montlhéry é uma excelente ideia!”.
Já em plena prova, este “Cannonball” transforma-se num moderno Speed – filme de Jan de Bont – mas longe da urbanidade, que faz figas e acende velinhas para que a estrada aberta nunca desapareça do mapa: “A partir deste momento, se a sua velocidade baixar das 100 milhas/hora, uma chamada accionará uma bomba escondida algures no Bellevue Hospital, em Nova Iorque!”. Terrorismo e muita velocidade numa série que, tendo trocado a F1 por outras pistas, continua a homenagear comme il faux um dos grandes pilotos da banda desenhada.
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