São três as novas confirmações para o Festival Literário da Madeira que, entre os dias 11 e 16 de Abri, irá tomar conta do funchalense Teatro Municipal Baltazar Dias. Fica um pequeno CV de cada um deles.
Gabriela Ruivo Trindade (foto acima) nasceu em Lisboa, em 1970. Formou-se em Psicologia e vive, desde 2004, em Londres, onde se dedica ao artesanato e à escrita. Em 2013 venceu o prémio Leya com o romance “Uma Outra Voz”, o seu primeiro, que foi posteriormente publicado em Abril de 2014. A “Uma Outra Voz” foi ainda atribuído o prémio PEN Clube Português para Primeira Obra (ex-aequo), em 2015. Foi a primeira vez que uma obra recebeu os dois prémios. O seu conto infantil “A Vaca Leitora” foi publicado pela Dom Quixote em Março de 2016.
Bruno Vieira Amaral nasceu em 1978 e licenciou-se em História Moderna e Contemporânea pelo ISCTE. Em 2002, uma incursão pela poesia valeu-lhe ser selecionado para a Mostra Nacional de Jovens Criadores. Colaborou no DN Jovem, revista Atlântico e jornal i. É crítico literário, tradutor e autor do “Guia Para 50 Personagens da Ficção Portuguesa”, para além de ir alimentando o blogue Circo da Lama. É editor-adjunto da Revista LER e assessor de comunicação das editoras do Grupo Bertrand Círculo. Com “As Primeiras Coisas”, o seu primeiro romance, conseguiu a rara proeza de arrecadar quatro importantes prémios da literatura portuguesa: Livro do Ano 2013 da revista TimeOut, o Prémio Fernando Namora 2013, o Prémio PEN Narrativa 2013 e, em 2015, o Prémio José Saramago.
António Tavares nasceu em Angola em 1960. É formado em Direito e pós-graduado em Direito da Comunicação pela Universidade de Coimbra. Foi professor do Ensino Secundário e jornalista (fundou e foi diretor da publicação regional A Linha do Oeste e da revista Litorais – Estudos Figueirenses). Actualmente exerce o cargo de vice-presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz. Escreve para Teatro e é ensaísta. Como romancista, obteve uma menção honrosa no prémio Alves Redol, atribuída em 2013 pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira ao romance “O Tempo Adormeceu sob o Sol da Tarde”. Foi finalista do Prémio LEYA 2013 e do Prémio Literário Fernando Namora com a obra “As Palavras que me Deverão Guiar um Dia”. O seu romance mais recente, “O Coro dos Defuntos”, levou para casa o Prémio LEYA em 2015.
Sem Comentários