Mekamaru, também conhecido como “Muta Kokichi”, tinha um plano: pedir asilo a Gojo Satoru e contar-lhe o plano que se está a desenhar em Shibuya, isto depois de um exílio de 17 anos, 5 meses e 6 dias. O problema aparece com o nome de Mahito, e nem um feitiço criado durante a era de ouro dos feitiços, que visava proteger os fracos para dos mais fortes, consegue impedir uma estrondosa derrota, e que a cortina se feche sobre a cidade, naquilo que parece ser o instalar do domínio das maldições.
Confusos? Não desesperem, “Véspera do Festival” (Devir, 2024), o 10º volume de Jujutsu Kaisen, traz consigo várias entradas intituladas “Não percebi nada do que estás a dizer”, onde se explicam várias das técnicas, movimentos e outras particularidades deste mangá que envolve uma boa dose de física e matemática.
Instalada a 31 de Outubro de 2018, a cortina tem um raio de cerca de 400 Km, tendo o seu centro na loja de departamentos Tokyu, da linha Toyoko. Para restringir ao máximo os estragos, a cúpula superior decidiu enviar Gojo Satoru numa missão de um homem só, tentando apaziguar Shibuya. O que até nem parece uma missão impossível, já que uma das primeiras coisas que ouvirá será esta: “Gojo Satoru, existe algo que os céus não te concederam?!”.
Para precaver uma aparente impossível falha no plano, outras equipas são constituídas, até porque parece haver mais do que uma cortina, e vários humanos modificados ao barulho. Mei Mei, que se encontra na mesma equipa de Itadori, dá-lhe a escolher o caminho – “Matar muitas pessoas modificadas ou exorcizar um jurei forte? O que preferes?” -, mas Itadori prefere apresentar-nos a sua caracterização do poderoso Mahito: “Um jurei com cara de manta de retalhos”.
Neste volume, há ainda um combate épico contra um gafanhoto, um comboio mais compactado que as carruagens do Metro em hora de ponta e, a fechar, um apêndice muito bom, desenhado como se de um esboço se tratasse, que em estilo de entrevista lança uma pertinente questão sobre o homem do momento: “Para ti, quem é o Gojo Satoru?”. Para descobrir, quem sabe, no volume 11.
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