Jessica Jones, que trocou a vida super-heroína pela de uma investigadora de casos geralmente menores e desinteressantes, está de regresso ao seu parco escritório e às investigações Alias, vivendo uma relação familiar à beira de um ataque de nervos com Luke Cage, não sabendo onde este e a filha de ambos se encontram.
“Jessica Jones 2: Os Segredos de Maria Hill” (G. Floy, 2019) inclui os números #7-12 da série Jessica Jones, originalmente publicada em 2016, e que veio a ser adaptada ao formato série pela gigante Neflix. Um livro onde, contra o que é habitual, a cliente de Jessica é um ódio de estimação antigo: Maria Hill, até há bem pouco tempo uma agente de topo da S.H.I.E.L.D. Segundo Jessica, “uma espia, profissional. Aquilo que nós civis gostamos de chamar mentirosa profissional”.
À partida, Jessica tinha tudo para fazer um manguito gigante a Maria ou mandá-la dar uma volta ao bilhar grande. Em tempos, Maria havia prendido Cage de forma não muito simpática, e ainda para mais com a filha presente. A missão, porém, parece ser interessante, e faz sempre falta algum dinheiro para pagar as contas: quem anda a tentar Maria Hill depois de esta ter sido dispensada?
Num frenesim digno de figurar num dos filmes de Missão Impossível ou da série Bourne, Jessica acaba por ter a S.H.I.E.L.D. à perna, perseguida pela sub-directora Sharon Carter – mas só depois de um modelo de vida artificial a tentar mandar desta para melhor.
Um livro de segredos e revelações, que chegam depois de um estranho mergulho no mundo dos desenhos animados, e que abre caminho para o volume final de um arco fascinante – e que trará de volta o pior dos pesadelos de Jessica Jones.
Esta edição da G. Floy inclui ainda um caderno extra com uma extensa selecção de capas alternativas.
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