Continua em animado bulício a edição da Devir no que toca a bandas desenhadas saídas do universo dos desenhos animados. Nas bancas está já disponível “Horas de Aventuras 3” (Devir, 2016), uma série cativante que tem, como protagonistas, um cão falante e elástico e o seu rapaz.
Neste terceiro livro, e depois de uma primeira história com caminhos diversos – mas que acabavam por conduzir a um único destino – que não deixa grandes saudades, entramos na verdadeira aventura, que tem os videojogos como alimento.
Enquanto Jake e Finn jogavam animadamente ao “Condução Sangrenta”, um jogo que envolve carros de corrida, vampiros e carros de corrida com vampiros, Marceline entra em campo e Bemo recorda que é noite de videojogos. A proposta deste não parece, porém, muito tentadora: um jogo onde um príncipe é raptado por ninjas e apenas poderá ser salvo por 3 canalizadores, que encolheram e estão presos dentro do príncipe para uma arriscada missão. O título? Super Murro nas Tripas 3.
O trio aceita o desafio mas, estranhamente, o jogo é demasiado fácil e tem um ar viciado, uma cortesia de Ewlbo, que crackou e hackeou o jogo. Até que descobrem que foi tudo obra de um feiticeiro maléfico que passou um vírus ao Bemo, colocando-o em perigo de vida. Há tempo ainda para aprender uma manobra conhecida por “barriga do mano”, entrar num mundo pixelizado e com uma resolução manhosa e descobrir que, no fim de contas, jogar é fixe mas sem batota. A receita, essa, permanece a mesma: uma grande dose de surrealismo, um humor muito próprio, desenhos carregados de cor e expressão.
Sem Comentários