Depois de dois volumes que nos trouxeram histórias de adormecer para raparigas rebeldes, chega agora a vez de “Histórias de Adormecer para Raparigas Rebeldes: 100 Mulheres Negras que Mudaram o Mundo” (Nuvem de Tinta, 2021), um livro escrito, editado, traduzido e ilustrado inteiramente por mulheres ou pessoas não binárias negras.
Trata-se do novo volume de uma colecção que conta com o selo da Rebel Girls, que se assume como “uma marca de entretenimento global e multiplataforma dedicada a inspirar e incutir confiança a uma geração de raparigas em todo o mundo”.
É, à semelhança dos anteriores volumes, um livro composto por uma centena de histórias, que nos leva numa viagem por várias épocas e continentes com diferentes cores de pele, estilos de cabelo, religiões, origens e profissões, entre celebridades e desconhecidas que vale a pena ler sobre.
Por ordem alfabética, começando pela empreendedora Adriana Barbosa e terminando com a lançadora de dardos Zahra Bani, descobrimos a história de figuras como a activista Angela Davis ou a cantora Aretha Franklin, mas também de pessoas como Chido Govera, uma produtora de cogumelos do Zimbabué, ou a jogadora de Xadrez ugandesa Phiona Mutesi.
Para cada uma das histórias, acompanhada pela profissão, o ano de nascimento e o país de origem da retratada, serve-se uma ilustração de grande formato, bem como uma citação em nome próprio. Um álbum que nos apresenta a 100 mulheres negras de diferentes épocas e gerações, e que vai ao encontro de uma missão fundamental: a de fazer do mundo um lugar inclusivo e respeitador da diferença.
Sem Comentários