De 12 a 22 de Outubro, o Festival Literário Internacional de Óbidos – Folio – regressa sob o signo do Risco, o tema da edição deste ano, que servirá também de homenagem ao livreiro e fundador da Ler Devagar, José Pinho, inventor maior da cidade literária de Óbidos.
Esta será a primeira edição sem José Pinho (1953-2023). Na conferência de imprensa que marcou o lançamento do Folio 2023, Filipe Daniel, presidente da Câmara de Óbidos, prometeu “uma celebração de tudo o que ele representava”.
Relativamente a presenças, destacamos por aqui a da argentina Mariana Eriquez, rainha do gótico e autora de livros obrigatórios como “A Nossa Parte da Noite” ou “As Coisa Que Perdemos no Fogo”, ou da chinesa An Yu, de quem a Quetzal publicou recentemente o romance “Porco Assado”.
Para o programa de festas estão também convidados, entre outros, o professor e crítico literário britânico Terry Eagleton, autor de “Porque é que Marx Tinha Razão”; o académico francês e especialista na história do pensamento russo Michel Eltchaninoff, autor de “Na Cabeça de Putin”; o premiado escritor e linguista francês Hervé Le Tellier, que levou para casa o Goncourt 2020 pelo romance “A Anomalia”; o artista e músico Ney Matogrosso, que participará numa das mesas literárias na companhia do seu biógrafo Júlio Maria – a biografia ainda não conheceu edição portuguesa; mas também Beatrice Salvioni, Carla Caldeira, Elena Medel, Julia Navarro, Vigdis Hjorth, Leonardo Padura, Geoff Dyer, Jorge Carrión, Bruno Vieira Amaral, João Tordo ou Héctor Abad Faciolince.
Quanto a curadorias, o Folio – Autores continua a ter a curadoria de Pedro Sousa; Mafalda Milhões estará à frente do Folio Ilustra e Paulo Santos do Folio Educa. Francisco Caneira Madelino, da Fundação INATEL, assina a curadoria da Folia.
O programa completo está disponível aqui.
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