Arrancou ontem a terceira edição do Festival Literário da Gardunha que, até ao próximo dia 22 de Maio, irá transformar a Gardunha num território de descobertas, olhando a literatura como um espaço propício à viagem.
Durante a semana as actividades estarão essencialmente centradas no Fundão enquanto que, no último dia do festival, será disponibilizado aos participantes um autocarro gratuito que os levará até à vila medieval de Alpedrinha.
Como vai sendo tradição, foram convidados dois escritores para uma residência literária, esperando-se que a serra sirva de inspiração a alguns textos inéditos que, em 2017, serão editados na forma de uma compilação. Nesta edição os convites foram feitos e aceites por Dulce Maria Cardoso e Gonçalo M. Tavares, que participarão igualmente em visitas a escolas e mesas redondas com outros autores.
No que toca a mesas redondas, a programação reservou os últimos dois dias de festival, onde a geografia será dividida entre o Auditório da Moagem e o Teatro Clube Alpedrinha. Entre outros, subirão à serra nomes como Fernando Dacosta, Mário Zambujal, Fernando Echevaria, Helena Buescu, Manuel Gusmão ou Paula Tavares.
Destaque para a conferência que irá decorrer no dia 21 com o poeta e ensaísta espanhol – e também ex-ministro de Espanha e ex-presidente do Instituto Cervantes – César Antonio Molina, bem como para a conversa que irá opor Clara Ferreira Alves e Tiago Salazar, e que incidirá não na beleza mas nos perigos que as viagens encerram.
A par dos encontros irá decorrer uma feira do livro com a presença de 20 editoras, da qual faz parte um programa paralelo que vai de tertúlias a lançamentos de livros, sendo dado particular destaque aos autores da região.
No que toca à música, o destaque vai para o concerto que irá juntar, no Octógono do Fundão – dia 21, às 22h00 -, Camané e Mário Laginha. Silêncio que se vai ler (e cantar) o fado.
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