“O âmago do nosso corpo são as pernas e a anca. Ao estabilizar o corpo com pernas e ancas fortes, conseguimos executar ataques mais precisos e ter uma defesa mais sólida”. Bem-vindos a “Imortal” (Devir, 2024), o 16º volume de Demon Slayer, onde acompanhamos o treino de Tanjirou e Cª com Himejima Gyoumei, o Hashira da Rocha. Um treino que envolve suportar a força da água da cascata, levantar troncos gigantes e empurrar um enorme e pesado pedregulho.
Enquanto isso, Muzan continua em busca de Nezuko, a irmã de Tanjirou para quem a luz do sol não é letal, e que por isso lhe poderá garantir a imortalidade; e Ubuyashiki, o demónio que o clã Kisatsutai tem perseguido ao longo de mil anos, e que viu o seu clã ser grandemente amaldiçoado – ninguém do clã consegue passar dos 30 anos de vida, e isso com um esforço hercúleo.
Por falar em eternidade, é de Ubuyashiki que chega uma boa definição a gravar em lápide: “A eternidade é o sentimento humano. Os sentimentos duram uma eternidade. E esses são imortais”. Encostado à parede, Ubuyashiki parece ter escondido um ás na manga, antes de assistirmos a um combate que terá de durar até ao nascer do sol uma vez que nem com a cabeça cortada este demónio encontra a morte.
Num volume com altos índices de violência, é uma vez mais Inosuke que mostra classe total: “Não sei como vim parar a este local de malucos”. Há também uma Batalha Decisiva, um Castelo Infinito e Douma e o seu par de leques adiados, tentando arranjar uma forma alternativa de cortar a cabeça a Kochou Shinobu, alimentando um sentimento de vingança que esteve a marinar durante anos. The game is on.
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