Foi no telhado que ficámos no anterior volume, e é ao telhado que regressamos em “Corpo a Corpo” (Devir, 2023), o 11º volume da série Demon Slayer, escrita e desenhada por Koyoharu Gotouge.

É um livro atravessado, de uma ponta à outra, pela batalha épica entre Daki – nas plavras de Inosuke, a “mulher minhoca” – e Gyuutarou, os poderosos irmãos demónio – e dois dos 12 jougen de Kibutsuji Muzan -, e o quarteto algo verdusco constituído por Tanjirou, Zenitsu, Inosuke e Tengen Uzui, que irã ter de trabalhar em conjunto para cortarem, quase em simultâneo, duas cabeças duras que pensam como uma só.

Trata-se, muito provavelmente, do volume onde descobrimos menos humor ou tendência para a graçola – valha-nos Inosuke -, talvez por o nível de oxigénio estar em serviços mínimos devido a tanto movimento e ao veneno que parece cair como chuva num daqueles tramados dias de Inverno.
A porta fica desde já aberta para o próximo volume, que irá balançar entre um concílio de demónios e a demanda de Tanjirou por uma nova katana – e, pelos vistos, uma escapadela às termas mais próximas.
Sem Comentários