Curtas da Estante é uma rubrica de divulgação do Deus Me Livro.
Sobre o livro
«A verdade não se pensa – sabe-se; o que se pensa é a explicação da verdade.»
Poucos poetas terão feito da poesia o espaço amoroso e extremo de exercício da Liberdade como António Maria Lisboa. O ímpeto subversivo e sempre inconformado da sua obra anima todas as formas de expressão, com e sem palavras, do manifesto às homenagens, em prosa ou em verso. Lisboa foi, nas palavras de Mário Cesariny, «o maior poeta surrealista português», absolutamente revolucionário na vida e na arte.

Nesta antologia, reúne-se o essencial da obra deste cometa, um dos mais extraordinários poetas portugueses do século XX.
Sobre o autor
António Maria Lisboa nasceu em Lisboa a 1 de Agosto de 1928. É um dos autores principais do texto colectivo A Afixação Proibida, e a sua “conferência-manifesto” Erro Próprio é consensualmente reconhecida como um dos mais decisivos textos do movimento Surrealista.
Entre viagens, escreveu muitos poemas e preparou alguns livros, como “Ossóptico” (1952) ou “Isso Ontem Único” (1953). Em 1953, não resistiu à tuberculose que o acometia e morreu, em Lisboa, aos vinte e cinco anos.
Editora: Penguin Clássicos
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