Curtas da Estante é uma rubrica de divulgação do Deus Me Livro.
Sobre o livro
«Eu queria há muito verter para a língua actual as aventuras do rei Artur e dos cavaleiros da Távola Redonda. Estas histórias estão vivas mesmo naqueles de nós que as não leram.»
Desde a infância, John Steinbeck viveu fascinado com a história do rei Artur e dos cavaleiros da Távola Redonda. Em 1956, começou a escrever a sua própria versão daquelas aventuras, com a intenção de atrair novos leitores para o mundo maravilhoso fundado por Sir Thomas Malory no seu A Morte de Artur. Foi um projecto que o terá acompanhado até ao fim dos seus dias, datando de 1965 a última comunicação com os seus editores sobre este livro, que então considerou «estranho e diferente». O texto que agora damos, pela primeira vez, a ler em Portugal seria publicado apenas postumamente, em 1976. Apesar de se tratar de uma obra inacabada, “Os Feitos do Rei Artur e dos Seus Nobres Cavaleiros” é inegavelmente uma história apaixonada, cheia de diversão e entusiasmo pelo imaginário de um mundo de heróis e malfeitores, espadas e cavalos, amor e lealdade que continua a fazer sonhar.
Sobre o autor
John Steinbeck nasceu em Salinas, na Califórnia, em 1902, numa família de parcos haveres. Chegou a frequentar a Universidade de Stanford, sem concluir nenhuma licenciatura. Em 1925 foi para Nova Iorque, onde tentou uma carreira de escritor, cedo regressando à Califórnia sem ter obtido qualquer sucesso. Alcançou o seu primeiro êxito em 1935, com “O Milagre de São Francisco” (Tortilla Flat, na edição original), confirmado depois, em 1937, com a novela “Ratos e Homens”. A sua ficção está marcada por uma imensa preocupação com os problemas dos trabalhadores rurais e também por um grande fascínio para com a terra. Em 1939, publicaria aquela que, por muitos, é considerada a sua obra-prima, “As Vinhas da Ira”. Entre os seus livros, destacam-se ainda os romances “A Leste do Paraíso” (1952) e “O Inverno do Nosso Descontentamento” (1961), bem como “Viagens com o Charley” (1962), em que relata uma viagem de três meses por quarenta estados norte-americanos. Recebeu o Prémio Nobel da Literatura em 1962. Faleceu em Nova Iorque, a 20 de Dezembro de 1968.
Editora: Livros do Brasil
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