Curtas da Estante é uma rubrica de divulgação do Deus Me Livro.
Sobre o livro
Ninguém é realmente livre se a liberdade não for para todos. O Fim do Armário é uma crónica notável das mudanças experimentadas por lésbicas, gays, bissexuais e trans no século XXI, mas não foi escrito apenas para eles. É um livro para leitores de todas as orientações e identidades de género, que conta uma série de histórias e explica coisas que a maioria dos leitores desconhece.
Avanços e retrocessos, mitos e preconceitos, alegrias e tristezas, tudo interessa a Bruno Bimbi, que integra, nesta narrativa corajosa, histórias pessoais e colectivas de todo o mundo. O livro fala de homofobia e transfobia, mas também de racismo e anti-semitismo. Desfilam pelas suas páginas o papa Francisco, os pastores evangélicos brasileiros, Jair Bolsonaro, Nicolás Maduro, os clérigos iranianos e a extrema-direita espanhola, mas também Alan Turing, Pedro Zerolo, Laverne Cox, Rosa Parks e as travestis rebeldes de Stonewall.
O Fim do Armário é o segundo livro de Bruno Bimbi, já publicado na Argentina, no Brasil, no Peru, em Espanha e no México. Atualizada pelo autor, esta edição portuguesa contém um novo capítulo sobre Jair Bolsonaro e a extrema-direita europeia e fala também sobre o perigo representado pelo fundamentalismo religioso em todo o mundo.
Sobre o autor
Bruno Bimbi é um jornalista, escritor e activista LGBT argentino. Nascido em 1978 em Avellaneda, província de Buenos Aires, começou o seu trabalho como jornalista na revista Veintitrés, fundada por Jorge Lanata. Escreveu artigos para os jornais Página/12, Crítica de la Argentina, Tiempo Argentino, O Globo, Folha de São Paulo, The New York Times em espanhol, e para diversas revistas e publicações online. Foi por oito anos correspondente no Brasil para Todo Noticias, principal canal de notícias da Argentina, onde ainda trabalha como colunista. É autor dos livros Casamento Igualitário e O Fim do Armário, que agora chega a Portugal depois do grande sucesso das edições argentina, brasileira, peruana, espanhola e mexicana. Bruno Bimbi viveu dez anos no Rio de Janeiro, é mestre e doutorado em Letras e Estudos da Linguagem pela PUC-Rio e adquiriu a nacionalidade brasileira. Depois de ter sido um dos responsáveis da campanha que levou à aprovação do casamento igualitário na Argentina — o tema do seu primeiro livro —, coordenou também a campanha no Brasil, convocado para essa tarefa pelo ex-deputado Jean Wyllys, de quem foi assessor durante os seus dois mandatos no parlamento brasileiro. Tal como Jean Wyllys, Bruno Bimbi decidiu abandonar o Brasil depois da eleição de Jair Bolsonaro e, desde então, vive em Barcelona, onde fez um mestrado em Criação Literária na Universidade Pompeu Fabra.
Editora: Sextante
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