Curtas da Estante é uma rubrica de divulgação do Deus Me Livro.
Sobre o livro
Volvidos 27 anos da primeira edição, reedita-se agora o conjunto de poemas que António Gancho confiou ao amigo Herberto Helder para publicação em 1995, “O Ar da Manhã”. Dez anos antes, Herberto Helder já havia antologiado o poeta em “Edoi Lelia Doura”, nomeando-o uma das melhores vozes da poesia portuguesa.
NO CÉU espero obedecer de Deus a devida conduta
Na Terra não espero não, dou luta.
António Luís Valente Gancho nasceu em Évora em 1940. Cedo começou a passar temporadas de internamentos em estabelecimentos psiquiátricos, tendo ficado até à sua morte na Casa de Saúde do Telhal. Escritor de uma linguagem inconfundível, fez parte da geração de surrealistas que frequentavam o Café Gelo, como Mário Cesariny ou Herberto Helder. Da sua mão, conhecemos o romance “As Dioptrias de Elisa” (1990) e “O Ar da Manhã”, colectânea dos seus poemas. Morreu a 2 de Janeiro de 2006.
Editora: Assírio & Alvim
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