Curtas da Estante é uma rubrica de divulgação do Deus Me Livro.
Sobre o livro
Um homem que vive com um relâmpago dentro dele; uma avó com sangue de galinha; uma rapariga que engraxa esculturas de elefantes africanos de madeira e se surpreende quando o sexo deles muda de tamanho; um manicómio que recorre a métodos pouco ortodoxos para recuperar um doente que fugiu; umas botas militares que mudam inesperadamente de pés; um canário numa gaiola pendurada na varanda de um prédio que irrita sobremaneira um vizinho.
Estas são apenas algumas das personagens deste delicioso “Mesmo não Indo, o Tempo Vai”, um conjunto de histórias admiráveis que decorrem em vários tempos e geografias e que ora nos oferecem magia e surrealismo, ora combinam humor com tragédia ou delicadeza com violência. Verdadeiramente imperdíveis, vêm demonstrar que António Tavares – vencedor do Prémio LeYa com “O Coro dos Defuntos” – tem igual talento para a ficção mais curta.
Sobre o autor
António Tavares nasceu no Lobito, Angola, em 1960. Formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra e é pós-graduado em Direito da Comunicação pela mesma universidade. Foi jornalista e autarca e atualmente é professor. Escreveu peças de teatro e ensaios. Como romancista, foi finalista do Prémio LeYa e do Prémio Literário Fernando Namora com “As Palavras Que Me Deverão Guiar Um Dia”, venceu o Prémio LeYa em 2015 com “O Coro dos Defuntos”, o seu romance “Todos os Dias Morrem Deuses” recebeu uma menção honrosa no Prémio Literário Alves Redol e publicou ainda o romance “Homens de Pó”.
Editora: Dom Quixote
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