Curtas da Estante é uma rubrica de divulgação do Deus Me Livro.
Sobre o livro
Fernanda, uma aluna insolente de um colégio elitista da Opus Dei, acorda certo dia com as mãos e os pés atados numa cabana escura no meio da floresta – e este é apenas o começo de uma jornada que tem tudo para ser aterradora.
Longe de se tratar de alguém desconhecido, a sua sequestradora é Miss Clara, a professora de língua e literatura perseguida por um passado violento, que Fernanda e as colegas atormentam há meses com vexames e perguntas inconvenientes. Porém, os motivos do rapto revelar-se-ão muito mais complexos do que a mera vingança pelos traumas sofridos na sala de aula e, de certa forma, não deixam de estar ligados ao desejo, ao ciúme e mesmo ao amor.
Num romance imaginativo e extremamente hipnótico, a equatoriana Mónica Ojeda – uma das vozes mais aclamadas da literatura da América Latina – cria em “Mandíbula” um mundo feminino feroz e implacável, partindo das relações nem sempre claras entre colegas de escola, professoras e alunas, mães e filhas, irmãs e melhores amigas. Viciante e imperdível.
Sobre a autora
Mónica Ojeda nasceu em Guayaquil, no Equador, em 1988. Em 2017, esteve na lista Bogotá 39, do Hay Festival, de melhores escritores de ficção latino-americanos com menos de 40 anos. Em 2019, recebeu o prémio Prince Claus Next Generation, nos Países Baixos. Em 2021, a revista Granta indicou-a como uma das melhores autoras hispânicas com menos de 35 anos. Publicou livros de contos, poemas e três romances: “La desfiguración Silva” (Prémio ALBA Narrativa, 2014), “Nefando” (2016) e “Mandíbula” (2018).
Editora: Dom Quixote
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