Curtas da Estante é uma rubrica de divulgação do Deus Me Livro.
Sobre o livro
Por um futuro que ainda não está perdido, precisam-se ideias para salvar a Humanidade.
Num momento em que a Humanidade atravessa uma prova de fogo, a lucidez e desassombro de Ailton Krenak obrigam-nos a uma importante reflexão.
A pandemia de coronavírus que o mundo atravessa é apenas um dos vários desafios que enfrentamos hoje. Quando analisada, percebemos que é apenas um sintoma de uma doença maior: se a forma predatória e consumista como lidamos provocou esta pandemia, o autoritarismo e desprezo pela vida humana de alguns governos, transformou-a numa autêntica tragédia para muitos.
Em A vida não é útil, ideias para salvar a Humanidade, Krenak, um dos mais originais e importantes pensadores da actualidade, pensa sobre o caminho em direcção à ruína que a Humanidade insiste em tomar e crítica as tendências destrutivas a que nos entregamos em nome de uma suposta «civilização»: o consumismo desenfreado, a devastação ambiental e o primado da economia face ao valor da vida. «Ninguém come dinheiro», «O amanhã não está à venda» e «A vida não é útil» são, além de capítulos deste livro, verdades implacáveis e avisos impossíveis de ignorar do filósofo indígena.
Sobre o autor
Ailton Krenak nasceu em 1953 na região do vale do rio Doce, na Amazónia. Activista do movimento socioambiental e de defesa dos direitos indígenas, organizou a Aliança dos Povos da Floresta, que reúne comunidades ribeirinhas e indígenas na Amazónia. Além de pensador e escritor, é comendador da Ordem de Mérito Cultural da Presidência da República e doutor honoris causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora, em Minas Gerais. Além de uma vasta obra publicada no Brasil, com Ideias para adiar o fim do mundo (2019) Krenak chegará a leitores de todo o mundo através das traduções inglesa, francesa, espanhola, alemã e italiana.
Editora: Objectiva
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