Curtas da Estante é uma rubrica de divulgação do Deus Me Livro.
Sobre o livro
Do Prémio Nobel da Paz e activista dos direitos humanos, um testemunho da força e resiliência das mulheres.
Aquele a quem chamam «o homem que cura as mulheres», o ginecologista e cirurgião Denis Mukwege consagrou a sua vida às mulheres vítimas de violência sexual na República Democrática do Congo. Num lugar onde a violação é considerada uma arma de guerra, Mukwege move montanhas contra a violência mais monstruosa, muitas vezes colocando a própria vida em risco.
Escrito na primeira pessoa, “A Força das Mulheres” é uma homenagem à coragem e à força daquelas que «carregam dentro de si a humanidade» e um convite à reflexão sobre o mundo que queremos ajudar a construir. Argumentando a importância de dizer «não» à indiferença e analisando as causas para o flagelo da violência sexual que assola o mundo, responsabiliza os governos no seu papel de reconhecer e compensar as vítimas e apela a que se quebre o tabu em torno da violação, construindo um sistema que apoie as mulheres e as incentive a denunciar a violência de que são alvo.
Neste livro, Mukwege defende a urgência da construção de uma sociedade mais equilibrada, que envolva homens e mulheres numa verdadeira mudança de paradigma e na luta que deve ser a de todos, por justiça e por paridade.
No centro de a força das mulheres estão as vozes de todas as mulheres que, apesar do trauma e da violência, persistem e resistem e lutam. No final, a mensagem do prémio Nobel da Paz é clara: todos temos o potencial individual para fazer parte da mudança.
Denis Mukwege nasceu no Congo Belga em 1955.
Durante a sua infância e juventude, foi testemunha do preconceito racial e da decadência económica e social da República Democrática do Congo sob a ditadura de Mobutu.
Hoje, Denis Mukwege é um cirurgião ginecológico de renome, cujo método holístico para tratar mulheres vítimas de violação inspirou inúmeras iniciativas em todo o mundo.
Em 2014 foi convidado para a Casa Branca por Barack Obama e, na Europa, recebeu o prestigiado Prémio Sakharov de direitos humanos.
Em 2018, foi distinguido com o Prémio Nobel da Paz em conjunto com a ativista de direitos humano yazidi e sobrevivente de violência sexual Nadia Murad.
Editora: Objectiva
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