Curtas da Estante é uma rubrica de divulgação do Deus Me Livro.
Sinopse
No século XIX, o comboio significava progresso. No século seguinte, entrou em declínio. E hoje? Sabia que Portugal é o país europeu onde o peso do comboio no movimento de mercadorias mais aumentou na última década e o principal operador do sector é rentável? E que a tendência recente é de crescimento no transporte de passageiros, sobretudo no longo curso entre as principais cidades e no serviço suburbano?
Este ensaio analisa e explica a evolução de mais de século e meio de existência do caminho de ferro português. Defende a ferrovia como alavanca do desenvolvimento económico, fundamental para sectores estratégicos como os portos ou uma melhor organização do território, e o comboio como o único modo de transporte já largamente electrificado, reduzindo a dependência dos combustíveis fósseis importados e as emissões poluentes.
Por fim, expõe prioridades e directrizes para maximizar o potencial da ferrovia no século XXI. Porque o comboio português pode e deve ir cada vez mais longe.
Sobre o autor:
Francisco Furtado é analista no Fórum Internacional do Transporte (FIT/ITF), parte da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Licenciado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico, trabalhou na direcção de várias obras públicas. Regressou à academia, onde obteve o grau de mestre em Sistemas Complexos de Infraestruturas de Transporte e de doutor em Sistemas de Transportes, ambos ao abrigo do programa MIT Portugal. As suas teses debruçaram‑se sobre a ferrovia.
Editora: Fundação Francisco Manuel dos Santos
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