De uma assentada, chegaram às livrarias mais quatro livros da Colecção Reino das Letras, aqueles de capa dura e mole que quase poderiam ser usados como almofadas.
A proposta, essa, mantém-se: publicar grandes clássicos da literatura infanto-juvenil nacional e internacional, sejam eles romances, poesia, contos, peças de teatro ou fábulas, de modo condensado e acompanhados de ilustrações supimpas, com o objectivo de incentivar os mais jovens à leitura – e, claro, a fruírem as obras por inteiro.
Os novos títulos são: “A Ilha do Tesouro”, de Robert Louis Stevenson, recriação de uma das mais incríveis histórias de aventuras com piratas, onde – nesta versão – numa noite de Dezembro uma faroleira descobre um velho livro num baú que dera à costa, com as letras douradas do título quase apagadas, as páginas cobertas de bolor e ilustrações com espírito de resistência – são essas imagens que ganham vida e vão contar-nos a história; “O Conto da Ilha Desconhecida” é assinado por José Saramago e passa-se num tempo indeterminado, onde um homem sonha com um barco para poder à procura de uma ilha desconhecida; “História Breve da Lua“, de António Gedeão, é uma divertida peça escrita em verso, onde se discute com muito afinco que a superfície da lua já não é o que era; em “Contos Gregos“, António Sérgio fala-nos de deuses que descem à terra para vigiar os homens, de heróis que combatem rochas gigantes e dragões imortais ou de pássaros que se transformam em constelações de estrelas.
A colecção com o selo da Porto Editora está recomendada para petizes entre os 9 e os 12 anos, e estes quatro volumes juntam-se aos anteriormente editados “Ali Babá e os Quarenta Ladrões”, numa adaptação de Luc Lefort, “A Bela e o Monstro”, de Jeanne-Marie Leprince de Beaumont, “A Viúva e o Papagaio”, de Virginia Woolf, “Contos de Grimm”, de Jacob e Wilhelm Grimm, “Fábulas de Esopo”, de Esopo, “Fábulas de La Fontaine”, de Jean de La Fontaine, “O Aniversário da Infanta”‘, “O Menino-Estrela” e “O Fantasma de Canterville”, três títulos de de Oscar Wilde e “Os Piratas”, de Manuel António Pina.
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