Depois de um frenético oitavo volume, todo o gangue Motoserra parece estar a precisar de um bom “Banho” (Devir, 2025), sobretudo Power – que agora se refere a si própria como “esta que vos fala” -, que mostra terríveis sequelas do encontro com o Demónio da Ecuridão, que vão de pesadelos ao vómito espontâneo.

Quem permanece impecável é Denji, a quem Makima reconhece extrema competência e sangue-frio: “Incrível conseguires comer no dia seguinte à tua decapitação”. Makima que propõe a Denji aquilo que, há alguns meses atrás, seria uma proposta irrecusável: umas férias a dois. Movido por um altruísmo de monta, Denji recusa o convite para servir de babysitter à instável Power, dupla que com Aki constitui uma família tão marada quanto a que nos tem sido servida em Spy Family – outra bela série com o selo Devir.

Por falar em Aki, este pede ao Comandante Kishibe para que a 4ª Divisão fique de fora da próxima expedição com vista a eliminar o Demónio Pistola, mesmo que isso implique não mais saber a sua localização ou se este terá sido despachado. Makima, porém, tem outros planos em vista, e será neste volume que conheceremos o seu lado secreto.
A cereja deste volume vai para a história de Aki e Denji, através do folhear de um álbum de memórias carregadas de emoções, deixando escancarada a porta para “o demónio que os próprios demónios mais teme”. As apresentações estão prometidas para o volume 10.
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