Lançado originalmente em 2008 no Brasil, cedo “Até as princesas dão puns” (Booksmile, 2016) se transformou num livro-sensação em terras de Vera Cruz. Talvez pelo tema pouco habitual no universo das histórias onde se constroem castelos, princesas passeiam em carruagens e se combatem dragões ou outras criaturas ameaçadoras.
Seja como for, Ilan Brenman parte do universo imaginado pelo império Disney, trazendo para dentro destas páginas princesas tão conhecidas como a Cinderela, a Branca de Neve e a Pequena Sereia.
Tudo começa quando a Laura regressa da escola com uma pergunta pertinente que coloca ao pai: “As princesas também dão puns?” O pai responde-lhe que provavelmente darão, mas para tirarem todas as dúvidas dirige-se à estante para dela retirar um livro antigo, “que parecia ter mais de duzentos anos“, intitulado “O Livro Secreto das Princesas”. Um volume encadernando que, entre outros capítulos, tem aquele que irá ajudar a responder à questão dos puns principescos: “Problemas gastrointestinais e flatulências das mais encantadoras princesas do mundo.”
Com ilustrações de Ionit Zilberman, que foge ao estereótipo das princesas Disney sem deixar de manter vivo o seu lado encantador, “Até as princesas dão puns” serve para mostrar aos mais pequenos que os príncipes e as princesas, mesmo que rodeados de criados em castelos com assoalhadas de perder de vista, serão sempre gente como qualquer comum mortal. Pelo menos no que toca a questões de flatulência.
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