Com o ano de 2024 a dar as últimas, começam a conhecer-se algumas das edições previstas para 2025. Da Leya, chegam notícias sobre os regressos de Afonso Reis Cabral, Germano Almeida e Fernando Pinto do Amaral, as estreias de Luísa Sobral e Paulo Teixeira na ficção, o livro sensação do brasileiro Marcelo Rubens Paiva, os novos romances de Han Kang, Chimamanda Ngozi Adichie, Haruki Murakami, Selva Almada e Arturo Pérez-Reverte, mas também os mais recentes trabalhos ensaísticos de Antonio Scurati, Alain de Botton e Jordan B. Peterson.
Na literatura em língua portuguesa, durante os três primeiros meses do ano, serão publicados, pela Dom Quixote, o muito esperado novo romance de Afonso Reis Cabral (“O Último Avô“), sete anos depois de “Pão Açúcar“, o livro que assinala a estreia de Luísa Sobral (“Nem Todas as Árvores Morrem de Pé“), o novo volume de contos de Fernando Pinto do Amaral (“Contos Suicidas“) e a história auto-biográfica do brasileiro Marcelo Rubens Paiva (“Ainda Estou Aqui“), que lançou o filme com o mesmo título na corridas aos Óscares do próximo ano.
A Editorial Caminho, na mesma área, apresenta um novo livro de Germano Almeida (“Crime nas Correntes d’Escritas“), um lúcido e hilariante primeiro romance do até aqui conhecido apenas como poeta Paulo Teixeira (“Não Digas o Que a Baiana Tem”) e o regresso de Ondjaki e António Jorge Gonçalves (“O Tempo do Cão“). Já a Casa das Letras preparou para este início de ano a publicação do novo livro de Francisco Moita Flores (“Agora e na Hora da Nossa Sorte“).
Na ficção estrangeira, a Dom Quixote destaca o novíssimo romance da mais recente Prémio Nobel da Literatura, a sul-coreana Han Kang (“Despedidas Impossíveis“), o também novo da nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie (“Inventário de Sonhos“), o finalista do Booker Prize da argentina Selva Almada (“Não é um Rio“), o do americano Amor Towles (“Mesa para Dois“), as estreias em português do venezuelano Rodrigo Branco Calderón (“Simpatia“), que em Fevereiro estará na Póvoa de Varzim para participar em mais edição do festival literário Correntes d’Escritas, e do italiano Gianni Solla (“O Ladrão de Cadernos“) e, para além desses, uma nova edição de um há muito esgotado livro do austríaco Joseph Roth (“Fuga Sem Fim“).
Os mais recentes do japonês Haruki Murakami (“A Cidade e as Muralhas Incertas“) e do espanhol Arturo Pérez-Reverte “(O Problema Final“) serão respectivamente publicados pela Casa das Letras e pela ASA, que também editará o romance épico da chinesa Ann Liang (“O Lamento dos Rios“).
Na área da não ficção, salienta-se o livro coordenado por Rui Ramos, José Luís Cardoso, Nuno Gonçalo Monteiro e Isabel Corrêa da Silva (“Dicionário Crítico da Revolução Liberal, 1820-1834“), o trabalho da jornalista norte-americana Annie Jacobsen (“Guerra Nuclear – Um Cenário“) e o novo livro do filósofo Alain de Botton (“Uma Viagem Terapêutica“). Os três terão a chancela Dom Quixote.
A ASA, no mesmo género, lançará o novo ensaio do italiano Antonio Scurati (“Fascismo e Populismo”), e a Lua de Papel os mais recentes livros de Scott Galloway (“A Álgebra da Riqueza“), de Dr. Gabor Maté (“No Reino dos Fantasmas Famintos“) e de Jordan B. Peterson (“Nós, os que Lutamos com Deus“). Na Casa das Letras sairá a biografia do actor que deu corpo e alma a uma das mais notáveis e adoradas personagens televisivas alguma vez inventadas: o Kramer de Seinfeld, de Michael Richards (“Entradas e Saídas“).
Na Banda Desenhada, a ASA publicará, entre outros, “Um Oceano de Amor“, de Gregory Panaccione e Wilfrid Lupano, “Hoka Hey“, de Neyef, e “Bobigny 1972“, de Marie Bardiaux-Vaiente e Carole Maurel.
Já no infanto-juvenil destacam-se o romance juvenil de António Mota (“Espera por Mim“) e o conto de Luísa Ducla Soares (“Meninos de Todas as Cores“) que ganha nova vida numa edição ilustrada por Sandra Serra.
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