Autores inéditos, novos títulos de grandes nomes do catálogo Penguin, estreias na ficção, novos clássicos essenciais, ensaios actuais, novelas gráficas de artistas consagrados, apostas infanto-juvenis e uma nova chancela, a Secret Society, criada de raiz para o segmento “jovens adultos”. Vai ser mais ou menos assim o primeiro semestre da Penguin Random House, composto pelas chancelas Alfaguara, Arena, Booksmile, Cavalo de Ferro, Companhia das Letras, Elsinore, Fábula, Iguana Lilliput, Nascente, Nuvem de Letras, Objectiva, Penguin Clássicos, Secret Society, Suma de Letras, Topseller e Vogais. Ficam os destaques escolhidos e apresentados pela Penguin Random House.
FICÇÃO
Os primeiros meses de 2024 apontam a todos os leitores, havendo uma aposta em grandes nomes na ficção estrangeira, da qual destacamos os dois novos livros do Nobel 2023, Jon Fosse (“Uma Brancura Luminosa”, já em Janeiro, e “É a Ales”), e os regressos de Fernanda Melchor, Alia Trabucco Zerán, Elizabeth Strout, Aurora Venturini, Ashley Audrain, Joël Dicker, Ludmila Uliskaya e James Baldwin, de quem se comemora este ano o centenário de nascimento.
Mas há também várias estreias no catálogo, nomeadamente Jamaica Kincaid (“Annie John”, Alfaguara), Tess Gunty (“O Contrário de Nada”, Alfaguara), Irene Solà (“Eu Canto e a Montanha Dança”, Cavalo de Ferro), Esther Kinsky (“Rombo”, Elsinore) e, já em Janeiro e Fevereiro, na Alfaguara, Lara Moreno com “Três Mulheres na Cidade” e Alana S.Portero com “Maus Hábitos”.
Na literatura em língua portuguesa, temos novos autores a chegar às livrarias estes meses: Manuel Abrantes com “Na Terra dos Outros” (Companhia das Letras), Rita Canas Mendes com “Teoria das Catástrofes Elementares” (Elsinore), Alex Couto com “Sinais de Fumo” (Suma de Letras) e Filipa Amorim com “A Corrente” (Suma de Letras) e o brasileiro José Henrique Bortoluci com o livro-sensação “O Que é Meu” (Companhia das Letras, não ficção literária). E regressam Susana Moreira Marques com “Notas de Lisboa”, Madalena Sá Fernandes com “Deriva” e Maria Francisca Gama com “A Cicatriz”.
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(RE)DESCOBRIR CLÁSSICOS
No que a incontornáveis diz respeito, temos novidades na Cavalo de Ferro – “Advento”, de Gunnar Gunnarsson e “A Gravidade das Circunstâncias”, de Marianne Fritz –, na Alfaguara, com “O Caderno Proibido”, de Alba De Céspedes e, nos Penguin Clássicos, com Rosa Luxemburgo – “Sobre a Revolução Russa” – esta acompanhada da antologia poética de António Maria Lisboa –, Virginia Woolf (“A Viagem”) e Machado de Assis (“Dom Casmurro”), sempre com prefácios exclusivos.
NÃO FICÇÃO
Na Não Ficção, destacamos o livro “Zodíaco”, de Ai WeiWei, o ensaio sobre a cultura “Como o Ar que Respiramos”, do espanhol Antonio Menegal, “Duas Vezes no Mesmo Rio: A Guerra de Putin Contra as Mulheres”, da escritora finlandesa Sofi Oksannen, “A Irmã”, de Sung-Yoon Lee, sobre a pouco conhecida história da irmã de Kim Jong–un, o livro sobre biblioterapia de Sandra Barão Nobre e, já em Fevereiro, o manifesto de Thomas Piketty, “Natureza, Cultura e Desigualdades” e o bestseller internacional “Feel-Good Productivity”, do médico, youtuber e podcaster Ali Abdaal.
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BD E NOVELAS GRÁFICAS
Na BD e novelas gráficas, na chancela Iguana, teremos uma estreia nacional com “Tempo: em Busca da Felicidade Perdida”, de Jorge Pinto, Evandro Renan e Talita Nozomi; uma novela gráfica escrita por Leïla Slimani e ilustrada por Clément Oubrerie, “A Mains Nues”; o regresso da coreana Keum Suk Gendry Kim com o seu livro mais recente, “A Erva”, e ainda “Feminino Singular”, álbum com as tiras mais femininas e feministas da pequena grande Mafalda, de Quino, que celebra 60 anos em 2024.
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YOUNG ADULT
Um dos grandes destaques deste ano vai sem dúvida para a criação de uma nova chancela: Secret Society vai dedicar-se à literatura para jovens adultos, lançando cerca de 2 livros por mês. Com uma linguagem disruptiva, e um design dos livros inovador, apresentará autores nacionais e estrangeiros e histórias que tocam em temáticas caras a esta geração. O primeiro livro, que sai já em Janeiro, é o “Guia para Lésbicas num Colégio Católico”, de Sonora Reyes, um bestseller internacional, finalista do National Book Award, que toca em assuntos como o racismo, a sexualidade, a saúde mental e identidade.
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LITERATURA INFANTO-JUVENIL
No segmento infanto-juvenil, destacam-se vários títulos nacionais e muito oportunos. É o caso de “Política para Crianças”, de Mafalda Cordeiro e Rita Antunes, logo no início de Fevereiro, em clima pré-eleitoral; e “As Aventuras e Desventuras de um Poeta Épico”, de Sérgio Franclim e Bruno Ferreira, que assinala o 500.º aniversário do nascimento de Camões. A cozinha e o desporto estão muito bem representados com “O Menino Que Queria Ser Chef”, da influencer Carolina Almeida; e “O Livro do Desporto”, do comentador Luís Filipe Cristóvão, dedicado às principais modalidades e figuras do desporto português.
Nos álbuns ilustrados, o poético “Os Avós São as Pessoas Preferidas dos Pássaros”, de Raquel Patriarca e Sérgio Condeço, e o activista “Marielle e a Magia das Mil Cores”, de Nuna e Lala Berekai, dominam as atenções. Prosseguem as aventuras da coleção O Bando das Cavernas, de Nuno Caravela, que no final do ano passado atingiu a notável marca de 1 milhão de livros, e que acaba de integrar o Plano Nacional de Leitura.
De autores estrangeiros, destacamos “As Coisas Invisíveis”, de Andy J. Pizza, autor norte-americano, criador de um famoso podcast, Creative Pep Talk; “Casa de Família”, nova incursão nostálgica de Sophie Blackall, autora do aclamadíssimo “Olá, Farol!”; e “Whisperwicks”, o primeiro volume de uma incrível saga de fantasia, vendida para inúmeros países, do estreante Jordan Lees.
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