A Ponto de Fuga divulgou algumas das novidades que irão chegar às livrarias nacionais no primeiro trimestre de 2018, assim como da chancela Pim!.
Na Ponto de Fuga os destaques vão para: “Natália Correia – Descobri que Era Europeia” (9 Março), lançado na ocasião dos 25 anos da morte da autora – que se assinalam a 16 de março –, o registo da viagem que Natália realizou aos Estados Unidos em 1950. Com texto fixado a partir do exemplar da primeira edição existente na biblioteca da autora, o livro integra alterações feitas por Natália com vista a uma segunda edição que não chegou a supervisionar. O volume integra ainda fotografias e reproduções de documentos do espólio da escritora, incluindo alguns textos inéditos; “Manuel de Lima – Obra Completa” (Março/Abril), uma compilação, num só volume, da há muito esgotada obra integral, acrescida de alguns inéditos de um dos autores mais peculiares do grupo surrealista do Café Gelo; na área da literatura infanto-juvenil sairão, durante o primeiro trimestre, “Contos de Encantar”, de e. e. cummings, com prefácio e tradução de Hélia Correia e ilustrações de Rachel Caiano; ainda no domínio dos livros infantis escritos por grandes poetas de língua inglesa, seguir-se-ão “O Homem de Ferro” e “A Mulher de Ferro”, do poeta inglês Ted Hughes – ambos os volumes com as premiadas gravuras originais de Andrew Davidson.
Na chancela PIM!, e dando continuidade à colecção Repórter X, dedicada ao pioneiro português do romance policial, Reinaldo Ferreira, sairão durante o primeiro trimestre o segundo e terceiro volumes da série, com capas de Nuno Saraiva e textos introdutórios de Joel Lima: “Os Punhais Misteriosos”, a reunião, num só volume, do segundo folhetim policial do autor, que não era republicado desde 1926, altura em que saiu, nas edições Romano Torres, sob a forma de três pequenas novelas; “As Aventuras do Repórter X no País dos Sovietes”, a célebre reportagem que Reinaldo Ferreira “realizou” na União Soviética em 1925, pouco após a morte de Lenine, para a revista ABC. Embora a reportagem tenha sido provavelmente forjada pelo autor, que terá permanecido em Paris num transe de morfina, o imaginário soviético deixou lastro na obra ficcional de Reinaldo Ferreira, como atestam as três novelas policiais incluídas como extra nesta edição.
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