A Guerra & Paz começa o ano com a publicação de “O Vermelho e o Negro”, o romance maior de Stendhal, numa tradução de Rui Santana Brito cujo falecimento ocorreu durante a tradução, tendo a mesma sido concluída por Helder Guégués. Chegarão ainda às livrarias este mês “És Meu, Disse Ela”, de António Manuel Ribeiro, uma história de stalking, e um ensaio de Filipe Oliveira Silvestre intitulado “Porque é «Lixo» o Rating Social dos Negros”.
Os destaques de 2018 irão para “Adão e Eva no Paraíso, seguido de O Senhor Diabo e Outros Contos” (em Fevereiro), uma nova organização da antologia dos contos de Eça de Queirós, “Lord Jim” (em Fevereiro), de Joseph Conrad, com nova tradução de João Moita, uma edição especial sobre Marylin Monroe, de Eugénia de Vasconcelos, Pedro Norton e Manuel S. Fonseca (em Maio), novas edições de “A Mensagem”, de Fernando Pessoa, e “A Ilustre Casa de Ramirez”, de Eça de Queirós (ambas em Março) e do livro de poemas “Angola, Me Diz Ainda”, do angolano José Luís Mendonça, autor do romance “O Reino das Casuarinas” (já este mês).
A editora irá lançar também duas novas colecções: Grandes Livros, que começará em Fevereiro com a edição de “Memórias”, de Raymond Aron, e do clássico “Arte da Guerra”, de Sun Tzu, ambos com saída em Fevereiro, e Livros Azuis, que apostará em pequenos textos ou pérolas da literatura mundial. O arranque acontece em Março com “Apologia de Sócrates”, de Platão, e um pequeno livrinho de Jonathan Swift que reúne dois textos curtos e panfletários com títulos maravilhosos e longos como “Os Benefícios de Dar Peidos Ou A Causa Fundamental das Afetações do Sexo Feminino: Onde se prova, à posteriori, que a maioria das maleitas que condicionam as senhoras são culpa de aragens não ventiladas como deve ser. Escrito em espanhol, por Don Fartinhando Puffindorst, Professor da Universidade Bumbast em Cracóvia e traduzido para o inglês a pedido da Lady Dampfart de Herfartshire, por Obadiah Fizzle, pelo Cuidador das Fezes da Princesa de Arsemini na Sardenha” e “Proposta Modesta para evitar que as crianças pobres constituam um fardo para os pais e para a Irlanda e para os tornar úteis ao público”.
Em Fevereiro chega também às livrarias a “Autobiografia de Fernando Correia” e um livro de história hipotética assinado por Jonuel Gonçalves com o título “E Se Angola Tivesse Proclamado a Independência em 1959?”.
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