Não consta que se vá tentar bater qualquer recorde do Guiness mas, a julgar pelas aparências, a 89ª Feira do Livro de Lisboa, que arranca hoje – abertura às 12h30 – no Parque Eduardo VII e se vai estender no calendário até 16 de Junho, tem tudo para bater os 492 mil visitantes da edição de 2018.
No que toca a pavilhões, este ano o número chega aos 328 – um recorde -, num total de 138 participantes – 25 deles estreantes – e 636 editoras e chancelas. O espaço de Feira foi alargado em dois mil metros quadrados, com muitas zonas verdes e um espaço que servirá, maioritariamente, a novos participantes como a livraria Ler Devagar, a Fundação EDP, o Museu de Arte Arquitetura e Tecnologia (MAAT) ou a Fundação Serralves.
Em alta prometem estar também as “praças editoriais”, lugares que juntam pavilhões de editoras e chancelas do mesmo grupo editorial. Depois da Editorial Presença, da 20|20, da Leya e da Porto Editora, é agora a vez da Relógio d`Água e da Almedina.
Aproveitando o embalo ambiental, o gradeamento será removido da zona central do relvado, onde vão aparecer “zonas ‘lounge'” com espreguiçadeiras. Serão também disponibilizados sacos de papel reutilizáveis, numa parceria com a The Navigator Company que vai distribuir cerca de 60 mil sacos de papel.
Um embalo que se estenderá à área da restauração, com a utilização de utensílios descartáveis biodegradáveis e, em termos globais, com a substituição dos habituais mil metros quadrados de alcatifa por piso reciclável, ao estilo dos parques infantis, que implica a utilização de 1800 pneus reciclados.
A Hora H, uma das mais esperadas do evento, vai funcionar de segunda a quinta-feira, na última hora da feira – entre as 21h00 e as 22h00.
Para quem esteja interessado em pegar em alguns dos seus livros e fazer doações, a iniciativa “Doe os seus livros” promete entregá-los a crianças e jovens de várias instituições de solidariedade social.
No meio de tanta oferta, aconselha-se uma espreitadela diária ao site do festival.
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