Quem tem putos pequenos em casa – ou adultos complicados -, sabe a ginástica que é preciso fazer para os afastar dos ecrãs, sejam eles grandes, pequenos ou alimentados por youtubers, consolas ou uma rede social que rima com bitoque. Arrisca-se um jogo de tabuleiro, reinventa-se o jogo do Stop, sai-se de casa para comer um gelado ou ir ao jardim subir às árvores ou jogar à bola; caso contrário, o ecrã domina a sua existência – e a nossa.
Outra boa possibilidade de combater este domínio, mais pensada para os dias de hoje, está condensada no livro “100 Atividades Sem Ecrã Para Te Divertires” (Texto, 2019), que entre muitas ilustrações promete diversão e apresenta, passo a passo, propostas de actividades e projectos e ideias para jogos e trabalhos manuais: “Fáceis de executar e sem ter de despender muito dinheiro em materiais, equipamento ou planeamento“.
Dividido entre actividades para fazer em casa, ao ar livre ou em viagem, descobrem-se propostas como uma catapulta de marshmallows, um slime doido – ou a mais tranquila e inofensiva plasticina -, uma trave olímpica – ou, se quiser perder a cabeça, bowling dentro de casa -, uma lagarta comestível, percorrer um labirinto de raios laser, fabricar um caderno de recortes de viagem ou, apontando às viagens de carro – e evitando a repetição até à exaustão do clássico “Ainda falta muito?” -, jogos como DJ de Serviço ou o Adivinha a Canção. Agora pousem o ecrã por cinco minutos e vão apanhar sol. Ou vai ser preciso chamar o Conan?
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