Jack Morgan está de volta e, com ele, os policiais que trocam a trama em lume brando pela acção em regime cinematográfico, um pouco como uma maratona de Domingo à tarde que começa com Rambo e encerra com Commando.
Em “Private – Los Angeles” (Topseller, 2015), mais um volume da série Private criada por James Patterson – que aqui conta com uma mãozinha de Mark Sullivan -, quatro homens são misteriosamente assassinados numa praia de Malibu junto a um bairro de milionários, depois de uma noite abençoada pela erva.
Jack Morgan, líder da mais conceituada agência de investigação criada para proteger os mais poderosos – a Private -, chega ao local do crime com a missão de ilibar um dos seus clientes, descobrindo o verdadeiro assassino. Porém, a meio da investigação recebe um telefonema verdadeiramente inesperado: Thom e Jennifer Harlow – o casal mais famoso de Hollywood – desapareceram sem deixar rasto, juntamente com os seus três filhos.
Por entre revelações de fazer chamar a comissão de protecção aos menores lá do sítio, a missão da Private será encontrar a família desaparecida, isto antes que a notícia chegue à imprensa e cause o alarme geral.
Com recurso a perseguições, assassínios, explosões e velocidade de ponta, “Private: Los Angeles” é um daqueles livros que se lê para dar descanso ao cérebro entre duas leituras sérias, até porque nem só de expansão neurónica se alimenta o leitor comum. E ainda bem.
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