No mundo literário, se tivermos de avançar com um nome que represente a edição de livros em modo fabril, um pouco à semelhança das fornadas de pão quente que vão saindo de uma padaria em hora de ponta gastronómica, esse será certamente o de James Patterson.
Desta vez, a instituição Patterson junta-se a David Ellis para a escrita de “Invisível” (Topseller, 2014), um thriller envolto em chamas e escondido por detrás de uma densa cortina de fumo.
Emma, a personagem maior do livro, vive obcecada com a investigação de uma série de incêndios que, aos olhos dos restantes mortais, não passam de simples acidentes. Tendo perdido a sua irmã numdesses fogos, Emma pressente porém a existência de um ténue padrão, atrás do qual se esconderá um meticuloso, cuidadoso e glacial serial killer.
Sem motivos, armas do crime ou prováveis suspeitos, e num cenário de conspiração onde nem o seu ex-namorado parece acreditar, a tarefa de Emma parece condenada ao fracasso, até que, lentamente, os fios se vão ligando. Conseguirá Emma encontrar o assassino – caso exista mesmo um -, ou arranjará este uma forma de a descobrir primeiro? Uma leitura empolgante que assenta que nem uma barbatana ao espírito veraneante que ainda se vai fazendo sentir.
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