Está de volta a mais sexy e desastrada caçadora de recompensas. Em “Jogo arriscado” (Topseller, 2014), Stephanie Plum parece viver um período carregado de negrume, em que a conta bancária se aproxima vertiginosamente do zero dada a escassez de casos resolvidos.
Dividida entre a relação estável com Joe Morelli e as reminiscências amorosas com Ranger, o seu musculoso mentor e actual fornecedor de veículos de substituição, Plum aceita um trabalho que poderá voltar a trazer-lhe alguma boa sorte e, idealmente, alguma bagagem económica.
Geoffrey Cubbin tinha sido preso por supostamente ter desviado, de um lar de idosos, a simpática quantia de cinco milhões de dólares. Enquanto aguardava julgamento foi internado de emergência com uma apendicite, desaparecendo misteriosamente do hospital antes de ter alta. A missão de Stephanie é encontrá-lo, devolvê-lo à justiça e receber o dinheiro da fiança. Porém, dada a pouca disponibilidade dos moradores do lar em dizerem mais do que duas palavras, Stephanie terá de recorrer à ajuda da sua excêntrica avó Mazur, que reúne uma capacidade de persuasão – e uma propensão a meter-se em sarilhos – fora da média.
Desesperada em reunir algum pé de meia, Stephanie irá também colaborar com Ranger, no papel de guarda-costas, algures entre a ameaça de envenenamento e uma provável intoxicação alimentar. O livro reserva ainda a aparição de um abominável homem das neves albino e um estranho amuleto conhecido por tiki, que se diz ter a capacidade para alimentar estranhos pensamentos e desejos.
Chamem-lhes policiais cor-de-rosa ou thrillers com sabor a algodão doce, o certo é que quem decidir trocar o folhear das revistas sociais pelos livros de Janet Evanovich dará, certamente, o seu tempo por melhor empregue.
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