São muitas as novidades preparadas pela Penguin Random House Grupo Editorial, distribuídas pelas chancelas Alfaguara, Companhia das Letras, Cavalo de Ferro, Elsinore, Suma de Letras, Penguin Clássicos, Topseller, Iguana, Distrito Manga, Secret Society, Objetiva, Nascente, Vogais, Arena, Booksmile, Fábula e Nuvem de Letras.
Na literatura internacional, teremos novos livros de Abdulrazak Gurnah, Clarice Lispector, Samanta Schweblin, Georges Simenon, Fernanda Melchor, Leïla Slimani, Slavoj Žižek.bRita Redshoes, Maria Francisca Gama, Hugo Gonçalves, Cláudia Andrade e Dino D’Santiago são alguns dos autores nacionais em destaque. Por aqui, celebramos em antecipação o regresso de Ricardo Adolfo.
Fica um breve apanhado do que irá aterrar nas livrarias até Julho.
Na Alfaguara tudo começa com o regresso triunfal de Elizabeth Strout, num romance que junta as suas duas heroínas, Olive Kitteridge e Lucy Barton.
Registam-se dois autores em estreia no catálogo – Virginia Tangvald e Andrea Bajani – e novos livros de nomes já firmados, como Virginia Feito, Jamaica Kincaid, Fleur Jaeggy e Leïla Slimani, bem como a continuação da edição da obra de James Baldwin.
A Companhia das Letras orgulha-se de dar início à publicação de toda a obra de Clarice Lispector, em novas edições que incluem textos de apresentação de vários escritores e académicos de relevo.
Margarida Ferra estreia-se na coleção de não-ficção literária com um retrato da vida contemporânea; e Eliane Brum publica o seu segundo livro nesta série, dedicado à Amazónia.
A estreia da brasileira Juliana Leite, da portuguesa Ana Cláudia Santos, o regresso de Ricardo Adolfo, e novos livros de Hugo Gonçalves e Jeferson Tenório, são também destaques num catálogo de excelência em língua portuguesa.
A Cavalo de Ferro assume, já a partir de Março, a publicação dos mais famosos e inéditos romans durs de George Simenon, «o mais extraordinário criador de ficção do nosso tempo», nas palavras de George Steiner. O catálogo da grande literatura contará ainda com novas obras de Abdulrazak Gurnah, Carmen Laforet, Irena Solà, Jon Fosse e Péter Nádas.
A Elsinore vê chegar a estreia em prosa da poeta belga Charlotte Van den Broeck, com uma obra original que cruza biografia e ensaio. Outra estreia é a da argentina Ariana Harwicz, com três romances sobre a maternidade e os seus tabus, reunidos num só volume. De assinalar ainda os regressos de Samanta Schweblin e Fernanda Melchor, da portuguesa Cláudia Andrade, com “A Ressurreição de Maria”, e ainda a nova edição do premiado romance de estreia de Tatiana Salem Levy, “A chave de casa”.
Na Penguin Clássicos, é de destacar o lançamento de duas coleções icónicas, Penguin Great Ideas e Little Black Classics, com textos fundamentais da não-ficção e da ficção, respectivamente. Colecções que dão a conhecer o trabalho dos grandes pensadores, pioneiros, radicais e visionários cujas ideias abalaram a civilização e ajudaram a trilhar o caminho que percorremos até aqui.
E, ainda, a poesia toda de António Maria Lisboa, “Kallocaína” – o romance distópico de 1940 de Karin Boye – e Henry James – com Na Gaiola.
A Suma de Letras continua a apostar em novas vozes nacionais. Rita Redshoes e Pedro Miguel Ribeiro são dois nomes bem conhecidos a integrar o catálogo, que irá apresentar também a escritora e jornalista brasileira Vanessa Barbara, num relato pungente e doloroso do pós-parto, além de uma nova incursão de Mafalda Santos pelas histórias sombrias.
Na Topseller destacam-se dois romances envolventes: o original “Beautyland: Terra Bela”, de Marie-Helene Bertino, sobre a fragilidade da existência; e “Jogos da Prisão”, de Nana Kwame Adjei-Brenyah, finalista do National Book Award.
Na novela gráfica, a Iguana publica um novo livro de Keum Suk Gendry-Kim, a premiada autora de “Erva” e “A Espera”, um retrato do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un.
Na não-ficção, e pela Objetiva, teremos um novo ensaio de Antonio Monegal, “O Silêncio e a Guerra”; a denúncia e exposição do racismo em Portugal por Gisela Casimiro, em “Privilégio Negro”. Esta chancela estreia ainda a colecção de ensaios Objetivamente, com textos incisivos do pensamento contemporâneo. Os primeiros quatro serão de Daniel Cohen, Anna Pacheco, Lucía Lijtmaer e Slavoj Žižek. Pela Vogais, chega-nos um ensaio, Fronteiras, de Lewis Baston sobre a reconfiguração das fronteiras da Europa.
Pela Nascente, já está em todas as livrarias a auto-biografia do Papa Francisco, “Esperança”.
A Arena publica o auto-retrato de Dino D’Santiago, num livro autobiográfico «sem cronologia».
O segmento infanto-juvenil traz novas colecções (a série de origem francesa Cão Pulgão vai dar que falar), novos títulos de autoras nacionais (Adélia Carvalho, Ana Markl, Capicua, Raquel Patriarca), álbuns e narrativas premiadas, num catálogo dos 0 aos 80, para todos os leitores.
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