One e Yusuke Murata já nos habituaram a grandes aberturas e, neste 19º volume do destravado mangá One-Punch Man, sobem claramente o nível. Quem mais, senão esta dupla, se lembraria de chamar a esta aventura “ Exterminação da Couve Chinesa” (Devir, 2024)?
No comando das operações está o Imperador Virgem, um puto que masca pastilha elástica e diz perto de descobrir a base onde se encontrq preso Tareo, filho de um importante político – o conselheiro mais importante da Associação de Heróis – e confesso admirador de Garou. De fora das operações vão ficar Genos, o Ciborgue Demoníaco, e também Silver Fang, que o puto da pastilha elástica acha ter facilitado na fuga de Garou.
Quanto a Garou, decide tornar esta uma missão de um homem só, mesmo que para isso tenha de enfrentar malta como o Trio Demoníaco, o Pantufa Sobrealimentado ou Gyoro-Gyoro, que com o seu nível de alerta dragão poderá ser areia a mais para a camioneta. Poder, podia, mas não para quem não sofre de problemas de auto-estima: “Achas mesmo que és capaz de disciplinar um prodígio como eu?”.
Há, porém, uma carta secreta atirada para cima da mesa, uma daquelas capazes de terminar com qualquer partida: Lorde Orochi. Ainda assim, mesmo quando colocado perante uma derrota certa, Garou mantém acesa a esperança (e o sentido de humor): “Já não chegava o cão, agora o líder é uma minhoca?”.
Um volume que mantém a série ao rubro e que, para compensar uma quase total ausência de Saitama, nos brinda com um golpe extra – um brinde pós-história – deste herói maior. Antes disso, neste que é provavelmente o mais cinematográfico dos volumes, lança-se uma questão maior a Garou: “Não consegues desfazer-te da tua humanidade?”. O volume 20 promete (e muito).
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