“Uma coisa era serem derrotados por uma encarnação de Sukuna, mas serem mortos por uma maldição que possui apenas um dedo?”. É grande o falatório após a morte do segundo e terceiro filhos da maldição “Nove fases pós-morte”, ambos irmãos de Choso, e tudo às mãos de Itadori e companhia.
Em “Tesouro Escondido” (Devir, 2024), o oitavo volume da série Jujutsu Kaisen, Itadori continua a mostrar uma empatia tremenda, em conversa com Kugisaki após terem despachado humanos de nível absurdo: “…a vida que eu tirei era capaz de chorar pelos outros”. Ou, entrando em deambulações mais existencialistas: “Mas o que farias se a pessoa que salvaste matasse alguém no futuro?”. Gojo, o professor pouco humilde, parece ter algo escondido na manga, não sendo ainda claro o que se passou entre si e Geto no segundo ano da Escola de Jujutsu.
Em grande neste volume está Ozawa Yuko, que há seis meses arranjou coragem para tirar uma foto com Itadori no dia da formatura. Desde então cresceu 15 centímetros e mudou de formas, regressando para dar largas ao seu fraquinho.
Satoru, que detesta tomar conta dos mais fracos, torce o nariz ao bom senso e se esqueceu de correr a cortina que mantém “os perigos ocultos nas sombras”, vê-lhe ser entregue uma estranha missão, onde terá de conciliar “proteger” com “eliminar”: “Proteger a portadora do plasma estelar, a rapariga compatível com o Mestre Tengen, e depois eliminá-la”.
Isto porque, uma vez a cada 500 anos, o Mestre junta-se com um humano que seja compatível – o tal portador do plasma estelar -, para um renovação do seu ADN – para nós, meros mortais, será qualquer coisa como ir à oficina trocar o óleo. A rapariga em questão é Amanai Riko, que até à união com Tengen permanecerá escondida na Escola de Jujutsu, perseguida por dois grupos que pretendem derrubar a estrutura actual da sociedade de feiticeiros. Caberá a Itadori, que gosta tanto de crianças como de comer espinhas, a dupla missão de babysitter e animador de festas. Não está fácil a vida de estudante para este engolidor de dedos.
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