Curtas da Estante é uma rubrica de divulgação do Deus Me Livro.
Sobre o livro
“Absalão, Absalão!” é considerada a obra maior de William Faulkner.
Na dramática textura desta história do desenvolvimento e decadência da plantação de Sutpen’s Hundred, e da família que o demoníaco Thomas Sutpen trouxe ao mundo uma geração antes da Guerra Civil americana, ouvimos o lamento pelo esplendor perdido do Sul dos Estados Unidos.
Desde a sua magnífica e corajosa criação, quando, com a ajuda de negros, o fundador da grande plantação aparece do nada para tornar suas aquelas terras e nelas construir a sua mansão, passando pela Guerra Civil e a destruição que causou, até aos monótonos primórdios do novo Sul, a narrativa é colorida pelo imaginário brilhante do autor e pela sua prosa mágica e poderosa.
A história, com todas as suas ramificações, é cristalizada na cabeça de um parente desta estranha família, o jovem Quentin Compson, um estudante de Harvard. E, no final aterrorizador e abrupto, resta na casa em ruínas apenas o filho moribundo do seu construtor, uma velha negra que foi sua escrava e o idiota mulato que acabará por ser o único descendente directo do sangue Sutpen.
Sobre o autor
William Faulkner nasceu a 25 de Setembro de 1897 em New Albany, Mississípi. A decadência do sul dos Estados Unidos da América, onde sempre viveu, está no centro de grande parte dos seus romances, entre os quais se destacam “O Som e a Fúria” (1929), “Luz em Agosto” (1932) e “Absalão, Absalão!” (1936). Distinguido com o Prémio Nobel da Literatura em 1949, recebeu por duas vezes o prémio Pulitzer de Ficção, com “A Fábula” (1954) e “Os Ratoneiros” (1962). Autor central da literatura norte-americana e um dos maiores escritores do século XX, morreu a 6 de Julho de 1962.
Editora: D. Quixote
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