De que cor é, afinal, o amor? É a partir desta inquietação que Drew Daywalt (texto) e Oliver Jeffers (ilustrações), dupla que já antes nos havia oferecido “O Dia em que os Lápis Desistiram” e “O Dia em que os Lápis Voltaram a Casa”, fazem novamente saltar os lápis da caixa – bem, todos menos um – para, à vez, estes dizerem de sua justiça, tentando convencer-nos de que é a sua cor que faz palpitar os corações mais apaixonados.
Desta vez, por incrível que pareça, o lápis azul não tem queixas, o amarelo e o laranja colocam uma disputa ancestral para trás das costas e unem forças e o cor de pêssego continua a deixar-se levar pela timidez.
Pelo caminho, aprende-se que o amor, independentemente da cor com que o pintem, “pode ter todas as formas e feitios”, ser “tudo o que quisermos imaginar”, “difícil de ver”, “tolo”, “tempestuoso” ou “nem sempre brilhante e colorido”.
As ilustrações de Jeffers continuam a ser um regalo para a vista, fazendo com que percorramos todas as lojas e papelarias à procura de uma caixa de lápis como esta.
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