Em Dezembro de 2021, a Companhia das Ilhas chegou à sua 248ª edição (quase tudo inéditos em primeira edição; algumas, poucas, segundas edições) e, no ano que já corre, irá celebrar o seu 10º aniversário. Se houver energia e saúde, esta Companhia promete fazer a festa da edição. Fica o plano de edições desta editora com sede e coração nas Lajes do Pico, Açores.
Poesia de Mário T Cabral (o malogrado poeta terceirense, voz original entre muitas da poesia
contemporânea, a (re)descobrir), Luísa Freire (o regresso da grande poeta à publicação), Leonardo (uma das vozes mais singulares da jovem poesia portuguesa com origem nos Açores, de novo na Companhia das Ilhas, depois de “Âmbula” – 2015), Cláudia Lucas Chéu (terceiro livro da irreverente poeta na Companhia das Ilhas: “Beber pela Garrafa”, 2018, 2.ª edição em 2021; “Confissão”, 2020), Rui Almeida (regresso à Companhia das Ilhas, depois de “Muito, Menos” – 2016), e Nuno Dempster, regresso de um dos “poetas da casa” (“Na Luz Inclinada” – 2014 -, “Variações da Perda” – 2020).
A estreia em teatro de Henrique Manuel Bento Fialho, mais conhecido como poeta e ficcionista
(publicou na Companhia das Ilhas a colectânea de contos “Call Center”, primeira edição em 2014, reeditada com novos textos em 2019): este texto será posto em cena em Fevereiro no Teatro da Rainha, grupo teatral com quem a Companhia das Ilhas já editou vários títulos em parceria.
As crónicas do ensaísta e filólogo Luiz Fagundes Duarte (em 2017, a Companhia das Ilhas publicou o seu “Retratos Imperfeitos”, textos entre a crónica de circunstância e o ensaio breve).
E a continuação da publicação das Obras Completas de Vitorino Nemésio, em parceria com a Imprensa Nacional (já editados 5 volumes), com direcção literária de Luiz Fagundes Duarte.
JANEIRO
– Mário T Cabral: “As Quatro Estações” (apresentação de Judite Jorge)
– Mário T Cabral: “Para Onde Vamos, Irmãs?” (apresentação de Luísa Ribeiro) [continuação da publicação das Obras de Mário T Cabral, iniciada em 2021 com “O Livro dos Anjos”, apresentação de Alexandre Borges]
– Luísa Freire: “Imagens” (selecção e prefácio de Ricardo Marques)
– Leonardo: “Contas de Cabeça” e o título de Dezembro de 2021 ainda não chegado às livrarias:
– Vitorino Nemésio: “Ficção II – Varanda de Pilatos / A Casa Fechada”
FEVEREIRO
– Cláudia Lucas Chéu: “Ode Triumphal à Cona”
– Henrique Manuel Bento Fialho: “Na Cama com Ofélia” (apresentação de Fernando Mora Ramos)
– Jorge Palinhos: “A Acção e o Poder no Teatro Contemporâneo”
MARÇO
– Rui Almeida: “Cinco Cavalos Abatidos e outros Poemas”
– Nuno Dempster: “Limbo, Inferno e Paraíso, Três Estados Apócrifos”
– Luiz Fagundes Duarte: “As Fogueiras do Mar”
ABRIL-DEZEMBRO
Neste período, a Companhia das Ilhas vai continuar:
# A publicação das Obras de dois importantes escritores portugueses do século XX (tantas vezes esquecidos, ignorados): Manuel João Gomes, com “Almanaque Fantástico, Cómico, Científico“, e Virgílio Martinho, com “O Grande Cidadão“.
# A publicar, em parceria com a Imprensa Nacional, a Obra Completa de Vitorino Nemésio, com direcção literária de Luiz Fagundes Duarte: “Ficção III: Mau Tempo no Canal“, edição de Urbano Bettencourt; “Crónica II: Corsário das Ilhas e O Retrato do Semeador“, edição de Leonor Sampaio Silva; e “Poesia III: Poesia 1963-1976“, edição de Luiz Fagundes Duarte.
# Em parceria editorial com o Teatro da Rainha, a publicação de textos de teatro contemporâneo (já
publicados: Luigi Pirandello, George Tabori, Samuel Beckett, Martin Crimp, Jean-Pierre Sarrazac, Johannesvon Saaz, Cecília Ferreira e Henrique Manuel Bento Fialho): “Dança da Morte“, de August Strindberg, e “Mandrágora“, de Maquiavel.
# Também em parceria editorial, a associação com a companhia teatral Visões Úteis (publicados já três volumes: em 2017, “Yuck Factor / Romance da Última Cruzada”, em 2019, “Teoria 5S / Velocidade de Escape”, e, em 2021, “Little B”): “Diziam que do outro lado havia um caminho que cortava o tempo da demanda em dois“.
Entre outros, a Companhia das Ilhas publicará até final de 2022 livros de Alexandre Sarrazola, António Vieira, Leonor Sampaio da Silva e Simão dos Reis
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